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Um criminoso morreu, e outros três assaltantes foram presos após sequestrarem uma mulher em Goiânia, e a obrigarem a transferir R$ 56 mil via PIX para a conta de outra pessoa. É a primeira vez que este tipo de crime, já bastante comum em São Paulo, é registrado em Goiás.
A vítima da quadrilha que praticou o sequestro-relâmpago para o roubo de valores via transferência bancária em Goiás foi abordada durante a noite, quando saía de uma drogaria no Residencial Alphaville Flamboyant, bairro de alto luxo, que fica nas proximidades do Autódromo Internacional de Goiânia. Rendida por dois criminosos, um deles armado com uma pistola, a mulher foi colocada no banco do passageiro, e levada até uma rua escura no Jardim Novo Mundo, onde, por mais de meia hora, foi mantida refém, e, ameaçada, fez quatro transferências via PIX para a conta de um desconhecido, uma de R$ 50 mil, e três, de R$ 2 mil cada.
Após abandonarem a refém dentro da camionete dela, mas sem as chaves, os assaltantes fugiram em um Chevrolet Corsa, onde eram aguardados por dois comparsas. Logo que tomaram conhecimento do sequestro relâmpago, militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), e do Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), saíram à procura dos quatro criminosos.
No Jardim Novo Mundo, três integrantes da quadrilha foram localizados. Um deles acabou morto após atirar contra os PMs com uma pistola, e dois foram presos. O outro criminoso que também participou do crime foi localizado e preso em um hotel em Hidrolândia, cidade que fica na região metropolitana de Goiânia. Além da arma, o Corsa usado pelo quarteto também foi apreendido.
Escolha aleatória
Em depoimento prestado aos PMs, um dos presos contou que, após ser convidado por outros colegas para cometer o crime, saiu, junto com três comparsas, no Corsa, à procura de alguma vítima pelas ruas de Goiânia. A quadrilha, segundo ele, optou por escolher alguma vítima de forma aleatória na região do Alphaville Flamboyant por saber que por ali moram pessoas de alto poder aquisitivo.
O criminoso que morreu no confronto não teve o nome, nem a idade divulgados. A polícia trabalha para tentar identificar o dono do PIX que recebeu as quatro transferências bancárias, recuperar o dinheiro, e ressarcir a vítima, que, por medida de segurança, também não teve o nome, nem a idade divulgados.
Rota 190
Ladrão de veículo e traficantes morrem após confrontos
Em menos de 12 horas, dois traficantes de drogas e um ladrão de veículos morreram após trocarem tiros com policiais militares de Goiás. No Entorno do Distrito Federal, em Águas Lindas de Goiás, o confronto foi entre dois foragidos que estavam com três armas de fogo e peças de maconha, e militares da Companhia de Policiamento Especializado (CPE). Em Aparecida de Goiânia, no Jardim Palmares, policiais da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam) revidaram depois que um criminoso que havia acabado de roubar um Renault Sandero atirou contra eles. O carro foi recuperado. A PM não divulgou nomes, nem idades dos três mortos.
Criminosos filmam a execução de rival em Hidrolândia
Pesos por militares da Rotam, um jovem de 19 anos, e um adolescente de 17 anos confessaram terem executado um rival no final da semana passada em Hidrolândia, cidade distante 35 quilômetros de Goiânia. O corpo de Hian Nobrega dos Santos, 16, foi encontrado com quatro perfurações na barriga, oito na cabeça, e três no pescoço em um lote baldio coberto por um matagal na Rua Belo Horizonte. O crime foi filmado pelo atirador e comparsas, que repassaram o vídeo para vários conhecidos pelo Whatsapp. O revólver calibre 38, e a faca usada no crime foram apreendidos com os dois autuados, que delataram ainda um terceiro comparsa, que segue foragido. A suspeita é que a execução tenha sido motivada por desavenças entre facções criminosas rivais que atuam na região metropolitana de Goiânia.
Autor de homicídio em Goiânia estava em Caldas Novas
Foi para Caldas Novas que Israel Francisco de Oliveira, 32, fugiu logo após matar com tiros de pistola, na madrugada do último dia 27 de janeiro, Juliezio José dos Santos, 39. Praticado na porta de uma distribuidora de bebidas que fica no Setor Leste Universitário, o crime foi presenciado por várias testemunhas, e registrado por câmeras de segurança, que ajudaram a polícia a identificar o autor. Quando preso por agentes da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), Israel confessou o assassinato, ocorrido após uma discussão banal, provocada pelo som. A DIH informou que Israel já possui antecedente por tráfico de drogas, e disse ter decidido divulgar o nome, idade e imagem dele para que vítimas de outros crimes cometidos por ele, caso o reconheçam, possam denunciá-lo.
