Um laudo identificou no corpo de Lucas Soares Dantas Valença, agente da Polícia Federal morto no dia 2 de março, a substância THC, princípio ativo da maconha. A informação foi repassada pelo delegado Alex Rodrigues, que concluiu o inquérito esta semana.
Também conhecido como “Hispter da Federal”, Lucas estaria em surto quando invadiu uma propriedade rural em rural em Buritinópolis e foi morto pelo dono do local, após ter desligado o padrão de energia e arrombado a porta da frente.
O delegado Alex afirma que o dono do imóvel agiu em legítima defesa, pois pediu para que Lucas saísse dali mas o agente não o obedecia e gritava.
“Nós confirmamos que o dono do imóvel pediu várias vezes para que Lucas fosse embora, e alertou que estava armado, mas o agente, transtornado, não obedeceu, e gritava que lá dentro havia um demônio. Como comprovamos que ele agiu em legítima defesa, o indiciamos apenas pela posse ilegal da arma de fogo, já que a mesma não tinha registro”, explicou Alex Rodrigues.
Além disso, o delegado relatou que o THC encontrado no corpo de Lucas pode ser proveniente de outros remédios.
“Temos a informação que ele estava tomando alguns remédios, já que vinha se tratando de depressão, então não dá para afirmar se ele fez, ou não, o uso de maconha no dia do fato”, concluiu Alex.
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