A mulher flagrada pelo marido fazendo sexo com Givaldo Alves, então morador em situação de rua, se manifestou pela primeira vez após receber alta do Hospital Universitário de Brasília.
Em suas redes sociais, Sandra Mara Fernandes contou que viveu momentos difíceis, sendo vítima de "chacotas" e humilhações em rede nacional. "Passei por dias muito difíceis. Nunca me imaginei naquela situação. Eu me sinto profundamente dilacerada pelo ocorrido. Hoje eu tenho ciência de tudo o que foi dito enquanto eu estava internada e sendo cuidada por médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e outros profissionais", afirmou.
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"Fui taxada como uma mulher qualquer, uma mulher promíscua, uma mulher com fetiches, uma traidora. E mais ofendida ainda por ter sido atacada por outras mulheres que entenderam que eu merecia o pior. Eu sempre soube que vivemos numa sociedade desigual, mas eu não escolhi ter um surto, eu não escolhi ter sido humilhada, eu não escolhi ter minha vida exposta e devastada! Então, na condição onde estive, eu sei que tinha legitimo direito de ser defendida. ", disse.
Além disso, Sandra agradeceu ao seu esposo por todo apoio que ele lhe ofecereceu, a sua família e aos profissionais que estiveram ao seu lado. "Ele (o marido) me defendeu durante e depois do ocorrido, pois sabe que em condições normais eu jamais teria permitido passar por aquilo. Agradeço também ao meu pai, minha madrasta, meus irmãos e amigos, que me acolheram e ajudaram o Eduardo e a Anna Laura. Sou profundamente grata aos profissionais que me ajudaram a compreender o que estava acontecendo quando eu já não tinha domínio da minha própria vida", continuou.
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“Hoje eu busco na justiça os meus direitos, pois nunca faltei com respeito com ninguém e não merecia ter sido tratada como uma qualquer, e, principalmente, ter sido usada como objeto de prazer durante delírios e alucinações que confundiram minha mente e me colocaram num contexto nojento e sórdido”, finalizou Sandra.