Goiânia registrou um frio histórico, com mínima de 5º C nesta quinta-feira (19), de acordo com informações do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), um frio histórico, batendo os 5,7º C em 18 de maio de 1977, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Quem levanta cedo para trabalhar encara o impacto de sair da cama quentinha e sentir um frio a que está pouco acostumado na capital. É o caso do assistente de gestão ambiental, Elton Campos Neiva. “Eu chego antes das 7h no trabalho e venho de moto. Já tenho blusa térmica, blusão corta vento, mas não estão sendo suficientes para esses dias, conta.
Na terça, 17 de maio, quando a frente fria começou, ele falou que foi difícil realizar o Diálogo Semanal de Segurança (DSS) na obra em que trabalha, o condomínio horizontal Plateau D’or. O DSS é uma palestra informativa obrigatória dentro dos canteiros de obras, realizada para trazer mais informação sobre saúde, segurança e consciência ambiental. “Os 320 trabalhadores assistiram os 30 minutos de palestra mais perto uns dos outros, para esquentar mesmo”, conta. Mas na quinta, 19 de maio, o clima gelou ainda mais. “A turma está pelejando por aqui. Estamos todos mais agasalhados para enfrentar o frio”, descreveu.
O encarregado de obra André Robledo Vieira não tinha nem nascido quando aconteceu a temperatura mais baixa na capital, em 1977. Mas agora sentiu na pele o novo recorde. “A região aqui do canteiro é mais fria porque estamos em uma área aberta de um milhão de metros quadrados, com mata e rio nas imediações. Com essa frente fria, a sensação térmica é mais forte por aqui”, diz ele, que também trabalha na obra do Plateau D’or.
A alternativa é se movimentar muito para esquentar e reforçar as doses de café. “A turma está tomando mais café para esquentar o corpo”, conta André. Graças à horta que foi feita no canteiro da obra, as doses de chá circularam mais para aquecer a equipe.
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