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Cooperação internacional, mais emprego e renda em Campos Verdes

Desde a década de 80, o município de Campos Verdes-GO tem enfrentado todos os desafios para realizar a Feira do Centro-Oeste brasileiro do setor de pedras preciosas. E esse ano não foi diferente, já que a VII Feira Internacional das Esmeraldas, que ocorre de 24 a 26 de junho, vem mais uma vez para mostrar toda a pontencialidade para a extração de esmeraldas e atrair mais investimentos para o município.

Com o apoio do Sebrae Goiás e Governo de Goiás, a 7ª Feira das Esmeraldas promove e apoia a cooperação internacional para o desenvolvimento com base nos recursos minerais naturais, contribuindo para a criação de uma rede mundial de intercâmbio de informações, tecnologia, economia e segurança nas operações de mineração e proteção ambiental.

Nas últimas mais de seis edições, mais de R$ 30 milhões de reais foram movimentados na feira, que fortalece e destaca a economia mineral de toda a região. Uma peculiaridade da feira é a possibilidade de compra de joias de alta qualidade com preços inferiores das grandes joalherias. A coloração diferenciada e grande aceitação comercial, fizeram das pedras de Campos Verdes são conhecidas internacionalmente por essas características.

Feira das Esmeraldas de Campos verdes movimenta economia da região

Geração de empregos
O prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves, destaca que a retomada da exploração das esmeradas, em 2017, já gerou mais de 500 empregos diretos e indiretos: “um projeto social da prefeitura determina que as mineradoras repassem 30% de sua produção para benefícios à população. Mais de mil pessoas vivem da compra deste xisto e da lavagem das rochas das pedras preciosas”.

Com a interpretação dos dados aerogeográficos por parte da Secretaria Estadual da Indústria (SIC), será mais fácil encontrar novos veios mineralizados das esmeraldas. Aliado a isso, será assinado Termo de Compromisso Ambiental (TCA) entre a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e mineradores, possibilitando a abertura de cerca de 20 mineradoras, gerando mais renda para a comunidade.

Ainda segundo Haroldo Naves, a mineração é fator de desenvolvimento e prova que o setor público e privado podem estar unidos em um só propósito: “produzir riquezas, gerar emprego e renda e transformar toda a região”, enfatiza Naves.

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