Começou na manhã desta segunda-feira, 13, o júri popular contra os cinco acusados do assassinato do radialista Valério Luiz, no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. O julgamento é presido pelo juiz Lourival Machado, a previsão é de que o júri termine na próxima quarta-feira, 15.
O advogado Luiz Carlos Neto, que é responsável pela defesa de Maurício Sampaio afirma que não há provas suficientes contra Maurício para condená-lo. A sessão começou às 9h46 e está na fase de depoimentos de testemunhas.
De acordo com a denúncia, o assassinato foi motivado pelas críticas constantes do radialista à diretoria do Atlético-GO, do qual Maurício Sampaio era vice-presidente à época. Os réus Maurício Sampaio, Urbano de Carvalho Malta, Ademá Figueiredo Aguiar Filho e Djalma Gomes da Silva estão em plenario. Marcus Vinícius Pereira Xavier acompanha de Portugal.
Segundo relatos de testemunhas á Polícia Civil, afirmaram que Valério Luiz disse antes de ser assassinado que tinha pego "pesado" nos comentários contra o Atlético-GO, segundo o delegado Hellyton Carvalho. Na época, o jornalista não tinha inimizades que justificassem o crime.
Delegado da Polícia Civil, Hellyton Carvalho é uma das testemunhas no júri dos acusados de matar Valério Luiz, perante o júri, o delegado afirmou que a única inimizade de Valério Luiz era com Maurício Sampaio.
"A única preocupação que ele estava tendo nos dias anteriores ao homicídio seriam essas críticas mais contundentes que ele teria feito à direção do Atlético Goianiense. A única inimizade que ele teria, efetiva, nesse meio, apesar das críticas, seria com o senhor Maurício Borges Sampaio", declarou o delegado.
Segundo as investigações de quebra de sigilo telefônico, a ordem para matar Valério Luiz se deu em uma ligação de 10 segundos. Urbano Malta, um dos réus no caso, estava na cena do crime e próximo ao carro de Valério, segundo Hellyton Carvalho.
Matéria em atualização
Com informações G1
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