Home / Cotidiano

COTIDIANO

Redução do ICMS de combustíveis para 17% gera ganho maior para famílias goianas, diz economista

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), anunciou nesta segunda-feira, 27, a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do combustível de 25% para 17%.

O presidente do Sindicato dos Comércio Varejista de Derivados do Petróleo em Goiás (Sindiposto), Márcio Andrade, afirma que a expectativa é a redução de R$ 0,85 por litro na gasolina, R$ 0,38 no etanol e R$ 0,66 no diesel.


"Quanto ao preço final, os postos têm preços variados, é difícil termos uma ideia de quanto vai ser o valor. Mas a distribuidora, com a redução, repassando para o posto, o cliente receberá o repasse integral dessas reduções, esta é a nossa expectativa", afirma Márcio.

O economista Aurélio Troncoso explica como a redução do ICMS altera outros produtos.

"Quando se na redução de qualquer tipo de mercadoria que esteja embutida no preço do produto final, o preço destes produtos acabam caindo, como energia elétrica, combustível e empresas que trabalham com gás natural", explica.

Essa redução, segundo Aurélio, gera um grande impacto na economia das famílias, que neste caso, poderão contar com mais dinheiro na conta.

"Qualquer tipo de imposto está embutido no preço do produto final, inclusive com uma margem exorbitante, qualquer imposto no país impacta diretamente na vida de qualquer cidadão, todo mundo paga. Então isso quer dizer que haverá mais dinheiro para as famílias para que elas possam consumir mais", argumenta.

Ainda segundo o economista, a baixa nos preços dos postos é baixa, já que antes da redução do ICMS sobre os combustíveis, houve o aumento da Petrobrás.

"Quando se tem uma redução do ICMS sobre os combustíveis em Goiás para 17%, tanto que já se pode observar um preço abaixo de R$ 7 nos postos de gasolina, em alguns lugares já está em R$ 6,88. É pouco, pois o grande problema que houve foi o aumento da Petrobrás antes da redução do ICMS, então era pra reduzir de R$ 1,30 a R$ 1,40, mas com a redução de R$ 0,80 já começou a melhorar", diz.

Portanto, o produto final passa a ficar mais barato a partir do momento em que a mercadoria que gera esse ciclo, no caso o combustível, fica mais acessível, descongestionando problemas e flexibilizando a vida do cidadão.

"Quando o combustível fica mais barato e a pessoa depende desse combustível para poder trabalhar, há um ganho maior. Anteriormente as pessoas estavam perdendo este ganho. Os motoristas de aplicativo estavam cancelando as corridas, pois não compensava fazer uma determinada viagem", afirma o economista.

"O produto final fica mais barato porque o combustível que fazia parte da logística, pode ser fechado na hora de fechar este produto final, e o principal de tudo isso é o dinheiro ficar no bolso do consumidor, então é necessário pensar que deve-se desonerar as famílias, e não as empresas", finaliza Aurélio.

Leia também

Leia também:

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias