Luciano Hang, dono das lojas Havan, teve as contas do Instagram, TikTok e Facebook suspensas na noite de terça-feira (23). O empresário é alvo de uma operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal.
O apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete executivos receberam a ordem judicial após o vazamento de conversas de WhatsApp, onde alguns integrantes de um grupo supostamente defendiam um golpe de Estado caso caso Lula vença as eleições de outubro.
A ordem judicial, que também estipulava o bloqueio de perfis de Luciano Hang nas, foi expedido por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes.
O Instagram informou que o perfil do bolsonarista foi suspenso após a plataforma receber uma "solicitação legal para restringir o conteúdo". “Nós o analisamos (o perfil) em relação às nossas políticas e realizamos uma avaliação legal e de direitos humanos. Após a análise, restringimos o acesso ao conteúdo na localização em que ele vai contra a lei local".
Em seu perfil no Twitter, Luciano Hang afirmou ter sido "tratado como um bandido" durante a ação e nega que tenha defendido um golpe de Estado.
“Acabaram de derrubar meu Instagram. Onde está a democracia e a liberdade de pensamento e de expressão? Tenho certeza que este era o objetivo de toda essa narrativa: tentar me calar. Vivemos momentos sombrios, mas vamos vencer”, publicou.
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Além da suspensão das redes sociais, o ministro também determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários, estabeleceu a tomada de depoimentos e a quebra de sigilo bancário.