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Gari é vítima de racismo durante trabalho, em Goiânia

O gari Leonardo Bento Pereira denuncia ter sofrido racismo durante seu trabalho no Setor Oeste, em Goiânia. Enquando ele estava no caminhão da coleta seletiva, próximo a Praça Tamandaré, que parou para recolher o lixo e travou o trânsito por segundos, um motorista teria gritado: "Tá achando que é dono da rua, negão filha da p*?".

Segundo o gari, o caminhão da prefeitura parou por volta das 11h para a coleta de materiais recicláveis. A parada do veículo fez com que três carros formassem uma fila, Leonardo pediu para que os carros passassem ao lado do caminhão, quando o terceiro passou, os xingamentos foram proferidos.

Ele afirma também que pediu ao motorista do caminhão que o colocasse um pouco mais para o lado, e que falou para o motorista seguir caminho, mas mesmo assim ele constinuou ouvindo comentários racistas.

“Eu falei para ele [para o motorista do carro] que ele poderia passar, pois é o direito dele. Mas ele continuou xingando, dizendo que aquele não era o meu lugar. Falei para ele que chamaria a vitatura da polícia para fazer um B.O [boletim de ocorrência], mas ele disse que não ia fazer e ninguém ia segurar ele. Fiquei indignado”, disse.

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) lamentou o caso nas redes sociais. “Nosso colaborador, no exercício da sua função, sofreu ofensas e xingamentos em razão da sua cor. É inadmissível que isso aconteça! Repudiamos todo tipo de ofensa praticada contra pessoas, principalmente em razão de sua cor, raça, etnia ou orientação sexual”, constou a pasta.

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