Postos de combustíveis de Goiânia e Região Metropolitana são alvos de fiscalização do Procon Goiás nesta terça-feira, 13, após denúncias de aumento de preço da gasolina e do etanol nas bombas.
Os estabelecimentos deverão apresentar notas fiscais de compra e venda dos combusíveis, além das planilhas de custo operacional dos últimos 60 dias. O prazo para que os empresários apresentem a documentação é de 20 dias.
O superintendente do Procon-GO, Levy Rafael Cornélio, afirma que o trabalho visa verificar se a justificativa dada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto) sobre a margem de lucro é adequada ou não.
"Se essa margem subir consideravelmente, é considerado aumento abusivo. Neste momento, achamos por bem exigir as planilhas operacionais, exatamente para verificar se a justificativa que está sendo dada pelo Sindiposto, que é a recomposição da margem de lucro, está adequada ou não. Caso não esteja, serão aplicadas as sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor", destaca.
A Gerência de Pesquisa e Cálculo do Procon irá analisar os documentos e, caso seja confirmado o aumento abusivo e sem justificativa, as empresas serão autuadas e deverão pagar uma multa entre R$ 754 e R$ 11,3 milhões, proporcional a infração e faturamento econômico do posto.
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