Pelo menos 400 professores da Universidade Estadual de Goiás (UEG) participaram de um protesto na Praça Cívica, em Goiânia, no primeiro dia da greve, que se iniciou nesta sexta-feira, 1, com duração de tempo indeterminado.
A Associação dos Docentes da UEG (Adueg) convocou o ato, que foi aprovado em assambleia, o motivo alegado é a falta de comunicação do Governo de Goiás com a categoria.
O protesto começou às 10h, professores levaram cartazes em defesa da classe e exibiam as frases como “sem professores não têm futuro" e "a luta é para sobrevivermos, a luta é pela existência", para motoristas que passavam pelo local.
A greve
O corpo docente da Universidade Estadual de Goiás (UEG) entra em greve nesta sexta-feira, 1, por tempo indeterminado, com um ato durante a manhã na Praça Cívica, em frente ao Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia.
A greve foi aprovada durante uma assembleia realizada na última quinta-feira, 22. A Associação dos Docentes da UEG (Adueg) informou que, durante a semana, houve solicitação de reunião com o governador Ronaldo Caiado (UB), mas sem sucesso.
A categoria exige acesso ao plano em elaboração sobre o desenvolvimento profissional dos educadores na UEG, que se encontra sob análise na Secretaria de Estado de Administração (Sead).
Solicita também integrar o grupo encarregado de debater essa questão e requer a abolição do mecanismo que limita as promoções conforme a formação acadêmica, o que bloqueia a remuneração adequada dos docentes baseada em sua formação.