Home / Cotidiano

COTIDIANO

Advogada afirma ter sido vítima de calúnia após ser acusada de vazar informações da OAB/GO à CPP

Segundo Maria de Lurdes Silva, ela solicitou acesso ao relatório, o que lhe foi negado sob a prerrogativa de que "as providências ainda não foram concluídas"

Foto: DGAP Foto: DGAP

A advogada Maria de Lurdes Silva, popularmente conhecida como Lurdinha, alega ter sido vítima de calúnia, injúria e difamação após o advogado Adelúcio Lima Melo, segundo ela, ter afirmado que todas as vezes que ela iria à Casa de Prisão Provisória (CPP) do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, ela estaria vazando informações de interesse da Organização dos Advogados do Brasil - Seccional de Goiás (OAB/GO), para a administração do local.

Conforme relata a advogada, Adelúcio esteve na OAB afirmando que "estava apanhando e sofrendo tortura na CPP, segundo advogados dele", e foi neste contexto em que o nome dela teria virado alvo.

"Eu não conheço o diretor [do CPP]. Solicitei a Prerrogativa da OAB para que me repassasse esses documentos, não me foi repassado. Eu estava como secretária executiva da Ordem. Eu fui desrespeitada, isso cabe calúnia e difamação. Isso é muito triste, você ter uma vida jogada fora por causa de pessoas inconsequentes e irresponsáveis", afirma Maria de Lurdes.

Ao tomar conhecimento de que foi acusada de repassar informações, a advogada enviou um e-mail à OAB, solicitando cópias dos relatórios e coleta de depoimento dos advogados Orcélio Ferreira Jr. e Agmar Vieira Santos, que foram convocados pelo presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas, Alexandre Pimentel, para realizar uma vistoria na CPP, onde estava Adelúcio.

No entanto, o pedido foi negado, até que as providências sejam concluídas. Com isso, Maria de Lurdes enviou uma nota de repúdio à OAB, na qual externou sua revolta devido à citação de seu nome durante uma investigação efetuada pela Comissão de Direitos e Prerrogativas, "que não atingiu outro objetivo, senão tentar desonrar sua imagem".

"À época dos fatos, meu nome foi citado naquele relatório, afirmando que eu e o Dr. Alan Araújo seríamos delatores, vazando informações de interesse da OAB/GO à diretoria da CPP", escreveu Maria de Lurdes.

Ao Diário da Manhã, a advogada afirmou que gostaria de um pedido de desculpas por parte da OAB/GO, e que na data das acusações, ela estava em Planaltina.

Sobre as próximas medidas que pretende tomar, Maria de Lurdes afirma que quer agir com cautela. "Estou vendo com meus colegas sobre o que iremos fazer, vou ter muita prudência para tomar qualquer posição. Sou servidora pública há quase 50 anos, nunca tive problemas no meu serviço, sempre fui muito respeitada", afirma.

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias