Cotidiano

Amoêdo desiste de disputar à Presidência pelo Novo

Diário da Manhã

Publicado em 15 de junho de 2021 às 13:29 | Atualizado há 4 anos

A pré-candidatura de João Amoêdo à presidência da República pelo Partido Novo durou nove dias. A desistência, anunciada na quinta-feira à noite, revela o peso das divisões internas no partido e a dificuldade do grupo ligado a Amoêdo de negociar um consenso com a bancada federal, que defendia o nome do parlamentar mineiro Tiago Mitraud.

Em 1º de junho, a legenda anunciou que Amoêdo aceitara o convite “de 36 dos 40 integrantes da convenção nacional” para ser pré-candidato à disputa. Anteontem, no entanto, o empresário abandonou o projeto por “acontecimentos subsequentes” ao anúncio de sua pré-candidatura.

No dia 4 de junho, o deputado Marcel Van Hattem (RS), disse que 40 dos 52 integrantes do partido que têm mandato assinaram documento defendendo a participação de Mitraud no processo seletivo que escolheria o nome da legenda para a eleição de 2022. “Na minha avaliação, a ausência de um posicionamento transparente, firme e célere da instituição, neste processo, demonstrou a falta de unidade do Novo quanto ao propósito para 2022”, escreveu Amoêdo no Twitter.

Desde a eleição de 2018, Amoêdo lida com a ascensão dos oito deputados do partido, grupo mais alinhado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e que é tratado dentro da sigla como “bolsonarista”. Na briga por poder, esse grupo passou a criticar as decisões de Amoêdo e o que classifica de “interferência” do empresário na direção nacional.

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