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Aumento de Casos do Vírus Sincicial Respiratório em Goiás preocupa Secretaria da Saúde

Vírus é responsável por 75% dos registros de bronquiolite no estado, sendo perigoso para bebês, idosos e imunossuprimidos

Vírus Sincicial Respiratório em Goiás Imagem: Agência Pública

Um alerta para o aumento da circulação do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em Goiás foi emitido nesta quarta-feira, 26, pela Secretaria de Saúde de Goiás. O vírus tem sido responsável por até 75% dos casos de bronquiolite e 40% das pneumonias registradas entre março e julho, período em que sua circulação atinge o pico. Ele é uma ameaça especialmente para bebês, idosos, pessoas imunossuprimidas e com comorbidades

O Hospital de Doenças Tropicais (HDT), uma das principais referências no tratamento de doenças infecciosas no estado, já confirmou dez casos de VSR neste ano. Segundo a médica infectologista pediátrica Roberta Rassi, o vírus é altamente contagioso, sendo transmitido principalmente por gotículas expelidas ao tossir ou espirrar, ou pelo contato com objetos contaminados.

Prevenção, sintomas e tratamento dos males respiratórios causados pelo vírus sincicial

Entre os sintomas mais comuns do vírus sincicial, estão tosse, espirros, coriza, mal-estar e febre, muitas vezes confundidos com uma simples virose. No entanto, em casos mais graves, especialmente entre os grupos de risco, o VSR pode evoluir para insuficiência respiratória, com complicações graves como pneumonia bacteriana.

Para evitar a propagação do vírus, a Secretaria de Saúde reforça a importância de medidas preventivas, como lavar as mãos frequentemente ou higienizá-las com álcool 70%, evitar compartilhar objetos pessoais e manter ambientes bem ventilados.

"É crucial manter a higiene adequada das mãos, evitar lugares lotados com bebês e manter objetos pessoais limpos", destaca Roberta Rassi.

Além disso, é recomendado que crianças com sintomas respiratórios não frequentem creches ou escolas, e que recém-nascidos sejam mantidos longe de ambientes com muitas pessoas, onde o risco de exposição ao VSR é maior.

O diagnóstico do VSR geralmente é feito com base nos sintomas clínicos, mas pode ser confirmado por meio de um teste PCR. No Sistema Único de Saúde (SUS), é disponibilizado um anticorpo monoclonal contra o VSR para bebês prematuros extremos, cardiopatas ou com problemas pulmonares, oferecendo proteção temporária semelhante à de uma vacina.

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