Nesta terça-feira , 13, apenas um dos réus acusados de Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, enfrenta o júri popular em Goiânia. Isso ocorreu após a defesa apresentar um recurso. O réu a ser julgado pelo tribunal do júri é Enzo Jacomini Carneiro Matos, que utiliza o nome social "Freya".
Devido a um pedido da defesa, o outro réu que estava previsto para ser julgado no mesmo processo, Jeferson Cavalcante Rodrigues, terá seu julgamento adiado para outra oportunidade. O juiz Jesseir Coelho de Alcântara acatou o pedido, uma vez que a defesa alegou que um documento importante foi inserido no site do TJ-GO somente no sábado ,11, não permitindo tempo hábil para estudar o processo.
O julgamento de Raíssa Nunes Borges também foi adiado pela defesa, e agora ela e Jeferson serão julgados em outra data a ser marcada. A Polícia Civil investigou o caso e descobriu que o crime foi planejado com o objetivo de testar se Raíssa era uma psicopata. Ariane tinha apenas 18 anos quando foi assassinada a facadas e abandonada em uma mata no Setor Jaó em agosto de 2021.
O crime
De acordo com o inquérito policial, Jeferson, Enzo e a adolescente conheceram Ariane em uma pista de skate pública. Raíssa, então, decidiu fazer um" teste prático" com ela mesma, no intuito de verificar se possuía transtorno de personalidade comportamental e antissocial para tirar a prova quanto a coragem para tirar friamente a vida de outra pessoa e não sentir remorsos.
Com isso, Jeferson, Enzo e a adolescente resolveram ajudar Raíssa a executar seu plano. Ela tentou estrangular Ariane, mas a força não teria conseguido inicialmente. Ainda com o veículo em movimento, Enzo trocou de assento com Raíssa e passou a enforcar Ariane pelas costas, fazendo com que ela desmaiasse.
Raíssa voltou para o banco de trás e, junto da menor, pegou facas as duas efetuaram diversos golpes em Ariane, causando a morte de Ariane. Depois de matarem a vítima, Jeferson parou o carro para que Raíssa e a adolescente colocassem o corpo de Ariane no porta-malas, que já estava forrado com saco plástico. Enzo então indicou um matagal situado no Setor Jaó, para desovarem o corpo da jovem.
Ao chegarem no local, eles levaram o corpo de Ariane na mata e o cobriram de terra e pedras. Depois de esconderem o corpo, eles foram até um banheiro público para se limparem, e, em seguida, pararam para lanchar. Todos permanecem presos.