Cotidiano

Cientistas de Cingapura descobrem novo tratamento para demência

Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 03:01 | Atualizado há 10 anos

Da Agência Lusa

Cientistas da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU), de Cingapura, anunciaram ontem ter descoberto uma nova forma de tratar a demência, que consiste no envio de impulsos elétricos a áreas do cérebro para aumentar o crescimento de novas células.

O tratamento, conhecido como estímulo cerebral profundo, é um procedimento terapêutico já usado em algumas partes do mundo para várias situações neurológicas, como tremores ou distonia (espasmos musculares involuntários que produzem movimentos anormais de determinada parte do corpo).

Os cientistas da NTU dizem ter descoberto que esse estímulo pode também ser usado para aumentar o crescimento de células cerebrais, reduzindo os efeitos nocivos das condições relacionadas à demência e melhorando a memória em curto e longo prazo.

 

Os testes

A investigação mostra que as novas células ou neurônios podem ser formados por meio do estímulo da parte frontal do cérebro, que está envolvido na retenção da memória, com o recurso a impulsos elétricos.

“O aumento de células cerebrais reduz a ansiedade e a depressão e promove a aprendizagem, impulsionando, em termos globais, a formação e retenção de memória”, informou a universidade em comunicado citado pela agência de notícias Xinhua.

Segundo a NTU, os impulsos foram testados em ratos e os resultados da investigação significam novas oportunidades para o desenvolvimento de soluções inovadoras para o tratamento de pacientes que sofrem de perda de memória por condições relacionadas à demência, como as doenças de Alzheimer e de Parkinson.

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