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Começa o júri popular dos acusados de matar dois advogados em Goiânia

Os advogados Marcus Aprígio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhes de Assis, de 47 anos, foram assassinados em outubro de 2020

A imagem mostra os advogados Marcus Aprígio Chaves e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, posicionados da esquerda para a direita A imagem mostra os advogados Marcus Aprígio Chaves e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, posicionados da esquerda para a direita
Nesta terça-feira, 30, começou o júri popular dos três acusados de assassinar os advogados, Marcus Aprígio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhes de Assis, de 47 anos, em um escritório em Goiânia, capital de Goiás, em outubro 2020. A previsão é de que o julgamento dure três dias.
O júri popular está sendo conduzido contra os réus Nei Castelli, apontado como o mandante do crime, Hélica Ribeiro Gomes, namorada de Pedro Henrique Martins Soares, responsável pela execução dos homicídios que já foi julgado, e Cosme Lompa Tavares, intermediário entre Nei e Pedro Henrique. O julgamento está sendo realizado no auditório do Fórum Cível da comarca de Goiânia.
Conforme a denúncia, no dia do crime, por volta das 14h30, no interior do escritório de advocacia “Chaves Advogados Associados”, localizado no Setor Aeroporto, Pedro Henrique Martins Soares, acompanhado de Jaberson Gomes (falecido), Hélica Ribeiro Gomes, Cosme Lompa Tavares e Nei Castelli, utilizando uma arma de fogo que foi apreendida, mataram as vítimas.
Marcus foi atingido por três tiros na cabeça e no nariz, resultando em sua morte por choque traumático neurogênico, enquanto Frank foi atingido por um tiro na região torácica.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), o fazendeiro Nei Casteli teria ordenado o assassinato após perder um processo que o obrigava a pagar aos advogados o valor de R$ 4,6 milhões em honorários sucumbenciais.
Inconformado com a situação, ele entrou em contato com Lompa em busca de alguém para executar o homicídio. Lompa, então, teria escolhido Pedro Henrique, conhecido por cometer diversos crimes no Tocantins, e teria acertado com ele a realização do assassinato.
Além disso, segundo apontado pelo Ministério Público de Goiás, Lompa prestou apoio a Pedro Henrique antes e depois dos assassinatos, transportando os executores e garantindo que eles se hospedassem em Goiânia, uma vez que eram do Estado do Tocantins.

Condenado

Pedro Henrique Martins, um dos acusados de assassinar os advogados Marcus Aprígio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, de 47 anos, foi condenado por júri popular em maio do ano passado a 45 anos e seis meses de prisão. A pena inclui 31 anos pelos dois homicídios e mais 13 anos por roubo, uma vez que ele levou R$ 2 mil dos advogados.

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