Cotidiano

Educação municipal paralisada

Diário da Manhã

Publicado em 15 de abril de 2015 às 00:36 | Atualizado há 10 anos

Na manhã de ontem, 187 escolas municipais e Centros Municipais de Educação Infantil, mais conhecidos como Cmeis, amanheceram com as portas fechadas. Esta foi a primeira ação tomada pelo Comando de Greve do Sindicato Municipal dos Servidores da Educação do município de Goiânia (Simsed), fato que já havia sido comunicado na última quinta-feira (9). De acordo com a diretoria do Simsed, a greve será por tempo indeterminado, até que o prefeito Paulo Garcia (PT) tome a iniciativa de negociar com os servidores.

Ainda na manhã de ontem, os grevistas se reuniram na Câmara Municipal de Goiânia para realizar um Ato Público aberto. O objetivo principal da reunião foi de esclarecer os motivos que levaram à ação grevista e ainda sensibilizar mais pessoas em prol da causa.

De acordo com a nota publicada no site do sindicato, “prefeito Paulo Garcia insiste na postura de ignorar os servidores do município. E na Rede Municipal de Ensino, a situação beira o caos.”

Os grevistas alegam que existem problemas na estrutura física das escolas e Cmeis. Conforme a nota, o prefeito não tem atendido as promessas eleitorais, que era de construir mais unidades de ensino na capital. Ainda citam que diversos turnos têm sido fechados, principalmente o noturno, o qual estava sujeito a sucessivos assaltos.

O Simsed esclarece que a greve não tem o objetivo principal de aumento salarial e sim a luta contra as perdas referentes aos direitos trabalhistas adquiridos ao longo do tempo, que estão sendo desrespeitados, e ainda relacionado ao sucateamento existente na rede municipal de ensino.

 

REIVINDICAÇÕES

O comando grevista ressalta que diversas tentativas de negociação foram frustradas e reconhecem que a paralisação total foi a única medida a ser tomada. “Esta é a terceira greve que fazemos em menos de três anos. Queremos deixar claro que nenhum trabalhador da Educação gosta de fazer greve. O que nós queremos é ter condições de estar nas instituições escolares e realmente poder desenvolver nossas atividades. E, atualmente, isso não está sendo possível mais”, declarou o coordenador do Simsed, Hugo Rincon.

A pauta de reivindicações é a seguinte: pagamento do retroativo da data-base de 2014 dos servidores administrativos; Pagamento da gratificação de 30% para as auxiliares educativas e transposição para o Plano de Carreira do Magistério; Pagamento do retroativo de 2014 do Piso dos Professores; Pagamento das titularidades, titulações, progressões e de seus respectivos retroativos; Cumprimento dos compromissos acordados nas greves de 2013 e 2014; Retirada imediata do projeto de reforma administrativa que reduz e corta dos direitos dos trabalhadores; Revogação do Decreto Nº 2.718, de maio de 2015.

 REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA

  • Pagamento do retroativo da data-base de 2014 dos servidores administrativos
  • Pagamento da gratificação de 30% para as auxiliares educativas e transposição para o Plano de Carreira do Magistério
  • Pagamento do retroativo de 2014 do Piso dos Professores
  • Pagamento das titularidades, titulações, progressões e de seus respectivos retroativos
  • Cumprimento dos compromissos acordados nas greves de 2013 e 2014
  • Retirada imediata do projeto de reforma administrativa que reduz e corta dos direitos dos trabalhadores
  • Revogação do Decreto Nº 2.718, de maio de 2015
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