“Ensino a distância representa a democratização da educação”, diz Leo Lynce
Redação
Publicado em 17 de julho de 2018 às 02:07 | Atualizado há 7 anos
“O ensino a distância tem crescido de forma expressiva. Vivemos dias onde o tempo e espaço das pessoas são muito variados. A educação regular se adequa ao jovem que está na idade própria que precisa da educação básica, mas o EAD democratiza o acesso, ele viabiliza essas condições de alcance aos estudos para todos e vem para flexibilizar esse modelo de relação entre o professor e o conhecimento”, frisa José Teodoro Coelho, diretor de cursos a distância da Secretaria de Desenvolvimento (SED) e diretor do Instituto Tecnológico Leo Lynce, na Vila Nova.
Também coordenador da parte pedagógica do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), Teodoro afirma que “atualmente é impossível falar de educação sem mencionar a modalidade a distância, especialmente pelo aspecto de democratização que esse tipo de ensino traz consigo. “Essa modalidade de ensino é perfeitamente possível de ser aplicada para qualquer pessoa, desde que ela tenha boa vontade, interesse, dedicação e objetivo claro”, frisa o diretor.
A escolha por fazer um curso técnico além de ser uma tendência está em alta. Além de evitar deslocamentos diários até a escola, geralmente o caminho para a formação é mais curto e muita vezes pode garantir chance de emprego mais rapidamente.
“Os cursos técnicos a distância são uma boa opção para formação e quem faz um curso técnico tem uma possibilidade acima de 85% de ser empregado. Hoje a demanda por profissionais técnicos é muito grande. A formação técnica e uma solução para a questão da eficiência e produtividade dentro das empresas, além de ser um meio de formação mais acessível para muitos jovens”, diz ainda José Teodoro Coelho.
Para fazer algum dos inúmeros cursos oferecidos na rede estadual, presencial ou a distância, através do Itego Leo Lynce, o interessado deve acessar o site www.ead.go.gov.br. O preenchimento das vagas acontece por meio de processo seletivo. Todos que tiverem o perfil esperado para fazer os cursos propostos podem se candidatar sem custo algum
OSs do ensino técnico pagaram por software de EAD que é gratuito
A Faespe – Fundação Antares, uma das organizações que fazem a gestão de parte dos Institutos Tecnológicos do Estado de Goiás, também fez uma aquisição de software para ensino a distância, conhecido pela sigla EAD, em valor superior a R$ 1 milhão – mas o mesmo programa é disponibilizado pelo Ministério da Educação em caráter gratuito.
Trata-se do Moodle, que é utilizado por todas as instituições de ensino federais que atuam na área de ensino a distância, inclusive a Universidade Federal de Goiás.O próprio governo do Estado, no único Itego que não foi repassado às OSs, o Itego Leo Lynce, na Vila Nova, ministra cursos a distância com a utilização desse software gratuito. O Leo Lynce tem como diretor o professor José Teodoro Coelho, que defende a eficácia do Moodle como instrumento tecnológico para a educação técnica online. José Teodoro Coelho é também diretor de cursos a distância da Secretaria Estadual de Desenvolvimento.
A Faespe, apesar da recomendação da SED, não quis usar o Moodle e optou por contratar um sofware no mercado privado. A mesma decisão foi tomada pela Centeduc – Centro de Soluções Tecnológicas em Educação, outra OS que cuida de parte dos Itegos estaduais. O pagamento foi feito com recursos repassados pela Secretaria da Fazenda. Aparentemente, as duas entidades nunca utilizaram o software adquirido: ambas as organizações sociais, em seus sites, não informam sobre o oferecimento de nenhum curso online nem apresentam relação de alunos cursando ou já formados.