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Estagiários são presos após usar boletos falsos em ações e obter R$ 200 mil

Dois estagiários de direito foram presos hoje pela PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) suspeitos de estelionato.

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Dois estagiários de direito foram presos hoje pela PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) suspeitos de estelionato. Os golpes teriam rendido mais de R$ 200 mil aos estudantes.

Os suspeitos abriram centenas de ações cíveis de cobrança e de restituição de valores pagos indevidamente contra grandes conglomerados econômicos. Eles utilizavam documentos falsos para sustentar as alegações, segundo a polícia.

Estagiários protocolavam as ações em nome próprio. A lei brasileira faculta a assistência de advogados em causas com valores abaixo a 20 salários mínimos.

Investigados alegavam que as empresas realizaram cobranças indevidas. Eles diziam que efetuavam os pagamentos para não ter o nome negativado e anexavam comprovantes falsos nos processos. Em um dos casos, uma mesma empresa foi processada mais de 20 vezes com o objeto da ação idêntico entre todas as ações. A investigação identificou que os boletos realmente eram falsos e os suspeitos nunca efetuaram o pagamento de qualquer valor.

Muitas empresas não contestavam as ações ou realizavam acordos, visando a política de boas práticas junto ao consumidor. Segundo a polícia, os suspeitos conseguiram sentenças judiciais favoráveis que superaram o valor de R$ 200 mil.

A investigação ainda aponta que outras pessoas passaram a apoiar os suspeitos no esquema. Parentes e pessoas próximas passaram a processar as mesmas empresas, utilizando os mesmos documentos falsos.

Algumas ações abertas pelos estagiários tiveram a assistência de advogados. Agora, a polícia investiga se os profissionais sabiam da fraude e qual era a participação deles no esquema.

Os estagiários são investigados pelos crimes de estelionato mediante fraude eletrônica, uso de documento falso, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Além da prisão temporária, os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão contra eles. O nome dos suspeitos não foi divulgado, portanto o UOL não conseguiu localizar suas defesas. O espaço permanece aberto.

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