O Instituto CarbonPlan e o jornal "Washington Post" realizaram estudo que aponta Goiânia como uma das cidades que sofrerão o impacto do calor extremo em 2050.
Segundo o estudo, a Capital terá seis dias de calor extremo - que prejudicarão a qualidade de vida dos goianienses - em 2050. Diante desta situação de temperatura anormal, as proteínas se desnaturam, provocando diversas doenças e desordens no estado de saúde.
Pekanbaru, cidade da Indonésia, terá 344 dias de calor extremo, ou seja, praticamente todo o ano. Manaus chegará a 258 dias de calor extremo; Belém computará 222 dias.
O estudo estabelece que 32° C é o parâmetro para se considerar o calor prejudicial à vida.
O CarbonPlan lista, segundo a metodologia de sua avaliação, a "umidade, radiação, temperatura e velocidade do vento" como elementos do calor extremo.
A lista é global e cobre mais de cinco mil cidades e inclui outros municípios brasileiros:
Porto Velho: 218; Rio Branco: 212; Boa Vista: 190; Macapá: 185; Cuiabá: 168; Palmas: 158; Teresina: 155; São Luís: 83; Campo Grande: 39; Rio de Janeiro: 22; Porto Alegre: 8; Florianópolis: 7; Aracaju: 3; João Pessoa: 3; Natal: 3; Salvador: 2; Belo Horizonte: 1.