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Yeda Freitas foi presa em Goiânia, em Goiás.
A influenciadora digital Yeda Freitas foi presa sob acusação de ajudar seu namorado, Antônio Luiz de Souza, a cometer um assassinato em ocorrência de uma dívida de R$ 250 mil. O crime ocorreu em março de 2022, no bairro Jardim Atlântico. Segundo o delegado Carlos Alfama, Antônio comprou uma central de distribuição de cocaína em Goiânia e planejou o assassinato para evitar o pagamento da quantia.
Até a última atualização desta matéria, a defesa de Yeda e Antônio não havia sido localizada para prestar posicionamento. Além deles, a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) prendeu Mateus Barbosa da Silva e José Camilo Pereira Bento, suspeitos de envolvimentos no crime.
De acordo com a Polícia Civil (PC), José Camilo estava presente no local onde ocorreu o assassinato de Douglas Henrique Silva, enquanto Mateus era um dos sócios do esquema financeiro e auxiliava na fuga do casal para Palmas, no Tocantins. A defesa deles também não foi localizada até a última atualização desta reportagem.
Além dos quatro detidos, a polícia informou que outros dois suspeitos relacionados ao crime ainda estão foragidos: Getúlio Junior Alves dos Santos e Leandro Silva Rodrigues. A defesa deles também não foi localizada até o momento.
O delegado explicou que Antônio, conhecido como Toinzinho, comprou uma central de distribuição de cocaína chamada "EMPRESA COLA" por R$ 250 mil, estabelecendo um pagamento em parcelas semanais de R$ 6 mil. Yeda, de 30 anos, beneficiou-se financeiramente do esquema de venda de cocaína, realizando os pagamentos da dívida por meio de sua conta bancária.
Antônio teria prometido quitar a dívida oferecendo um carro a Douglas como parte do pagamento, entregando o veículo para ele no dia anterior ao assassinato. No dia 14 de março de 2022, por volta das 19h, Douglas enfrentou Toinzinho no Jardim Atlântico e foi morto a tiros.
Segundo as considerações, Antônio foi o executor do crime, enquanto Yeda o acompanhou no dia do assassinato. A conta bancária da influenciadora era usada para registrar os pagamentos das dívidas. Leandro teria emprestado o carro usado por Antônio para enganar a vítima, e José estava presente no local do crime. Getúlio, por sua vez, possui características físicas semelhantes ao suspeito que acompanhou Antônio até a casa de Leandro para buscar um carro antes do assassinato.
A Justiça decretou a prisão temporária de Yeda, José, Getúlio, Leandro e Mateus na tarde desta quinta-feira. A decisão é do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia. Alfama afirma que Antônio também teve a prisão temporária decretada.
Na decisão, o juiz ainda determina a apreensão dos aparelhos celulares dos investigados. “Autorizo o acesso e a extração de dados de aparelhos celulares com finalidade de colher elementos de convicção que contribuam para as investigações”, escreve Jesseir Coelho no documento.
