Home / Cotidiano

COTIDIANO

Investigados comemoram agressões contra rivais em ação contra torcida organizada

Investigados em ação contra torcida organizada comemoram agressões contra rivais; suspeito afirma que foi "coisa de torcida".

Integrantes de torcida organizada são alvos de operação que investiga tentativa de homicídio contra torcedor. Integrantes de torcida organizada são alvos de operação que investiga tentativa de homicídio contra torcedor.

O Ministério Público do Estado de Goiás tornou público nesta quarta-feira (21) os áudios de integrantes de uma torcida organizada suspeitas de envolvimentos em uma tentativa de homicídio ocorrida em Goiânia. As demonstrações comemorativas por parte dos suspeitos, que mencionam os ferimentos infligidos aos membros da torcida rival.

Em um dos áudios divulgados, um dos suspeitos expressou satisfeito com a agressão, afirmando: "Pelo menos amassamos esses caras, porque só vi tirando cara com braço quebrado, outro de cabeça enfaixada, perna quebrada, um mancando, outro na maca".

Os áudios apresentados pelo Ministério Público são atribuídos aos seguintes denunciados: Pedro Henrique Rodrigues Belém, Hiago Bastos Moreira, Rianis Leonam Ferreira Gonçalves, Bittencourt José Gomes dos Santos, Felipe Rocha De Oliveira e Nickson Franklin Calixto de Araújo. Além dessas, um adolescente também é suspeito de participar do crime.

Em nota, o advogado Paulo Borges, responsável pela defesa de Pedro Henrique, afirmou que irá comprovar a inocência de seu cliente e já preparou os pedidos necessários para restabelecer sua liberdade. O advogado de Nickson Franklin Calixto de Araújo ainda não se pronunciou até o momento.

A reportagem também buscou posicionamentos da equipe da Força Jovem Goiás e do Goiás Esporte Clube, enviando mensagens por volta das 8h40 desta quarta-feira (21), porém não obteve retorno até o momento.

Dos suspeitos mencionados, com exceção de Bittencourt José Gomes dos Santos, todos encontram-se detidos. Em decisão divulgada na terça-feira (20), o juiz Jesseir Coelho de Alcântara explicou que a prisão temporária de Bittencourt foi revogada devido a comorbidades, tais como obesidade e problemas cardíacos, que exigem cuidados médicos especiais.

Nos áudios divulgados, um dos suspeitos também expressa ceticismo em relação à investigação, acreditando que ela "não dará em nada", considerando a situação como "coisa de torcida".

Entenda o caso:

As prisões dos seis suspeitos foram decretadas pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. Segundo o Ministério Público, as partidas tiveram início na noite do dia 1º de fevereiro deste ano, após uma partida de futebol entre Vila Nova e Grêmio Anápolis. Conforme apurado, ao entrar no Setor Buena Vista, um ônibus que transportava torcedores do Vila Nova foi interceptado por um grupo de torcedores da torcida organizada rival, denominada Força Jovem "Parque Oeste".

De acordo com o assunto, o grupo da Força Jovem "Parque Oeste" consumo os passageiros do ônibus com paus e pedras, além de gravar tiros de arma de fogo contra um dos torcedores rivais. O tiro consumido de raspão a cabeça de um torcedor, que recebeu atendimento médico em um hospital e foi liberado em seguida.

Leia também:

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias