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Justiça ordena fim imediato da greve dos professores da UEG

Segundo o desembargador Fernando de Castro Mesquita, o movimento é "abusivo e ilegal", em caso de descumprimento da decisão, multa é de R$ 100 mil por dia

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A Procuradoria Geral do Estado de Goiás (PGE-GO) solicitou ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), o fim da greve dos docentes da Universidade Estadual de Goiás (UEG), que concedeu ao pedido e determinou o retorno imediato às atividades, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

A decisão é do desembargador Fernando de Castro Mesquita, que alegou que o movimento convocado pela Associação dos Docentes da UEG (Adueg) "é abusiva e ilegal".

A PGE defendeu que, embora a instituição tenha notificado sobre a paralisação, falhou em especificar o número mínimo de professores necessários para manter os serviços essenciais à comunidade.

Além disso, a PGE informou que "houve controvérsia entre o pedido da Adueg para consultar os processos administrativos que discutem alterações no Plano de Carreira dos Docentes da UEG e a decisão de iniciar uma greve, que impactam negativamente os alunos".

A greve

O corpo docente da Universidade Estadual de Goiás (UEG) entrou em greve na sexta-feira, 1. A paralisação foi aprovada durante assembleia. A Associação dos Docentes da UEG (Adueg) informou que houve solicitação de uma reunião com o governador Ronaldo Caiado (UB), mas sem sucesso.

A categoria exige acesso ao plano em elaboração sobre o desenvolvimento profissional dos educadores na UEG, que se encontra sob análise na Secretaria de Estado de Administração (Sead).

Solicita também integrar o grupo encarregado de debater essa questão e requer a abolição do mecanismo que limita as promoções conforme a formação acadêmica, o que bloqueia a remuneração adequada dos docentes baseada em sua formação.

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