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Leandro Vilela diz que aceitou disputar em Aparecida para dar sequência ao legado de Maguito

Segundo o ex-deputado, seu nome surgiu com o propósito de evitar que a maior cidade da região Metropolitana retroaja a administrações que antecederam as gestões

Leandro Vilela: continuidade do legado de Maguito Vilela Leandro Vilela: continuidade do legado de Maguito Vilela

O ex-deputado federal Leandro Vilela (MDB), agora pré-candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, disse que o desejo de administrar a cidade não faz parte de um projeto pessoal, mas tem o objetivo de dar continuidade ao legado de Maguito Vilela, ex-prefeito que governou Aparecida entre 2009 e 2016 e que é considerado o responsável pelo desenvolvimento do município da região Metropolitana da capital, hoje um dos mais importantes do Estado.

“O projeto [de administrar Aparecida de Goiânia] não é meu. O projeto é de Aparecida e por Aparecida. Ele não é um projeto pessoal. E eu só posso participar desse projeto se formos vencedores. Eu não posso, não tenho o direito e não vou envergonhar o legado de Maguito Vilela, depois do tanto que ele fez por Aparecida de Goiânia”, destacou em entrevista à jornalista Cileide Alves, do jornal O Popular,

Chancela de Caiado

Sobrinho do próprio Maguito e primo do vice-governador Daniel Vilela, atual presidente do MDB estadual, Leandro Vilela foi o nome chancelado pelo governador Ronaldo Caiado (UB) para representar a base governista em Aparecida de Goiânia. Ele substitui o atual prefeito da cidade, Vilmar Mariano, que havia se filiado ao União Brasil em abril próximo passado com o intuito de disputar a reeleição.

De acordo com o que foi divulgado, o nome de Vilmar não estaria bem situado nas pesquisas quantitativas e seu perfil não despontava nas qualitativas, motivo pelo qual Caiado e seus aliados optaram pela troca de apoio. O próprio governador justificou a pré-candidatura de Vilela sob o argumento de que Aparecida não pode retroagir a administrações que antecederam Maguito Vilela, o que representaria um imenso prejuízo para a população da cidade.

Leandro Vilela ressaltou que foi, ao lado de Maguito, um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento que Aparecida de Goiânia experimentou no período em que o emedebista administrou a cidade. Ele lembrou, também, que a história do município se divide no antes e depois de Maguito.

“Acredito eu que, nos governos do Maguito Vilela, não teve um deputado federal que trabalhou mais, que lutou mais e que conseguiu carrear mais obras, recursos e investimentos do que eu, participando ativamente da transformação de Aparecida de Goiânia pós Maguito Vilela. Antes do Maguito, Aparecida era considerada uma cidade dormitório, uma cidade que as pessoas não tinham nem amor e nem orgulho dela e não gostavam nem de emplacar os seus carros com Aparecida de Goiânia”, explicou, afirmando que irá se desdobrar para manter a excelência responsável pela transformação de Aparecida desde as administrações de Maguito, e que foi mantida pelo ex-prefeito Gustavo Mendanha e pelo também prefeito Vilmar Mariano.

Perfil

Leandro Vilela Veloso tem 48 anos, nasceu em Jataí, cidade da região Sudoeste de Goiás, e foi deputado federal pelo MDB entre 2003 e 2015. Iniciou a carreira política na sua cidade natal, onde foi vereador entre 1997 e 2002.

TCM afasta secretário de Saúde de Goiânia por 90 dias

O presidente do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás, conselheiro Joaquim Alves de Castro Neto, determinou o imediato afastamento do secretário Municipal de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, e também a suspensão de qualquer contratação emergencial da Secretaria Municipal de Saúde da capital. A decisão foi publicada neste sábado (29/06) e atende representação, com pedido de cautelar, do Ministério Público de Contas.

De acordo com o MPTC, Wilson Pollara vem prejudicando o erário municipal com a sua “insistente tentativa de levar a efeito contratação potencialmente desvantajosa e antieconômica com objeto idêntico” ao de outra contratação direta que o TCM já havia determinado sua suspensão.

Segundo a peça inaugural da representação, o objeto do procedimento anterior era a contratação “em caráter emergencial de empresa especializada na prestação de serviços em tecnologia para implementação, capacitação, manutenção e informatização das centrais de regulação do Serviço de Remoção – Suporte Avançado (SAMU), fornecimento de mão-de-obra, teleassistência e tele propedêutica aplicada a urgências e emergências por um período de 180 dias.

Para o MPTC não existem motivos para a contratação emergencial e que não procedem as alegações do secretário Municipal de Saúde. Na decisão, o presidente do TCM reconhece que a motivação alegada por Wilson Pollara para a contratação direta é infundada e inverossímil de emergência de saúde pela dengue, para o caso do SAMU, e que há patente negligência na manutenção material do SAMU quanto às ambulâncias e ao atendimento telefônico de urgência e emergência, além de fragilização do quadro de profissionais médicos da unidade.

Resposta de Pollara

Durante o evento de transformação do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC) no Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC), na manhã desta segunda-feira, 1°, o secretário Wilson Pollara foi questionado sobre a decisão do Tribunal de Contas do Município (TCM) de afastá-lo do cargo. “Acatarei a decisão”, disse.

“As decisões não podem ser questionadas, mas acatadas. Eu acato com respeito, inclusive já estou afastado. No entanto, logo mais à tarde, na audiência, tentarei esclarecer o que realmente houve”, frisou. Pollara revelou que o secretário executivo da pasta assumirá a secretária de saúde.

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