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Médico e enfermeiro são acusados de transar com detentas da CPP

Profissionais de saúde são investigados por suspeita de relações sexuais com presas em unidade prisional de Goiás

Médico e enfermeiro são acusados de transar com detentas da CPP

Um médico e um enfermeiro que atuavam na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia estão sendo investigados por suspeita de manterem relações sexuais com detentas da unidade prisional. A denúncia foi recebida pela Polícia Penal de Goiás em janeiro, e, imediatamente, uma sindicância foi instaurada para apurar os fatos.

Após a coleta de depoimentos de detentas e de outros profissionais de saúde que trabalham no local, a Polícia Penal determinou o afastamento dos dois suspeitos, proibindo sua entrada em qualquer unidade prisional do estado por tempo indeterminado. A medida visa garantir a integridade física e moral das presas e a preservação da ordem no sistema prisional.

Além do afastamento, a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia rescindiu os contratos dos profissionais, que prestavam serviços no posto de saúde da CPP por meio de um convênio com a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP). A decisão foi tomada após a análise preliminar das informações colhidas durante a investigação.

O caso também está sendo acompanhado pelo Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) e pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), que abriram processos internos para avaliar possíveis infrações éticas e profissionais cometidas pelos acusados. Os conselhos podem adotar medidas disciplinares, caso as denúncias sejam confirmadas.

Em nota, a Polícia Penal de Goiás declarou que não tolera comportamentos que violem os direitos e a dignidade das pessoas privadas de liberdade, reforçando o compromisso com a apuração rigorosa das denúncias.

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