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A Meta, empresa responsável por Instagram e Facebook, anunciou nesta terça-feira (7) o encerramento de seu programa de checagem de fatos, substituindo-o pelas "notas de comunidade". Inspirado na funcionalidade do X (antigo Twitter), o novo modelo permite que usuários adicionem correções e informações complementares às publicações.
O anúncio foi feito por Mark Zuckerberg, CEO da Meta, em um vídeo no Instagram. Segundo ele, a mudança busca reduzir remoções acidentais de conteúdo e focar em violações legais e casos de alta gravidade. "Nosso objetivo é aprimorar a moderação enquanto protegemos postagens e contas de usuários inocentes", declarou.
A transição também inclui o fechamento de parcerias com verificadores de fatos e a realocação da equipe de confiança e segurança para a Califórnia, centralizando a análise de conteúdos no Texas.
A decisão gerou reações entre parceiros da Meta, como Jesse Stiller, editor-chefe da Check Your Fact, que expressou surpresa com o anúncio. Linda Yaccarino, CEO do X, elogiou a mudança, destacando que outras redes sociais podem seguir o mesmo caminho.
Zuckerberg aproveitou a ocasião para criticar a legislação europeia, que, segundo ele, "institucionaliza a censura" e mencionou, sem apresentar provas, que países latino-americanos possuem "tribunais secretos" capazes de ordenar remoções silenciosas de conteúdos.
Ele também declarou entusiasmo pelo início do mandato de Donald Trump e prometeu trabalhar com o governo norte-americano para enfrentar pressões de outros países contra empresas de tecnologia dos EUA.
A mudança marca um novo posicionamento da Meta em relação à moderação de conteúdo, alinhando-se a práticas menos centralizadas e mais baseadas na participação da comunidade.
