Se você deseja morar em um condomínio e está pensando em se tornar um locatário ou até mesmo proprietário de um apartamento, saiba que deve avaliar qual melhor combina com seu estilo de vida, segurança, tamanho e comodidades, praticidade, localização, regras de convivência entre outros. Agora se você é do tipo de pessoa que passa muito tempo fora de casa ou costuma viajar com frequência, morar em apartamento é provavelmente a opção que lhe deixará mais tranquilo com relação à segurança.
Com todo esse contexto de escolhas e adaptações é importante lembrar que existem direitos, regras e disciplinas e elas são válidas para todos. Com tudo morar em apartamento ainda é o sonho de muitos, e todos ao fazer essa escolha precisam saber conviver com as diferenças dos outros condôminos, pois todos têm direitos e deveres dentro do condomínio. E um dos principais direitos de um morador de um condomínio é a possibilidade de utilizar as áreas comuns do local, como corredores, piscinas e salão de festas, playground, área gourmet entre outros.
Claro! sempre de acordo com as regras do regimento interno, sem ferir o direito dos demais moradores. Afinal eles, também pagam para utilizar essas mesmas áreas. Vale ressaltar que barulho acima do limite definido em norma é proibido em apartamentos. A norma Brasileira, fixa um limite de barulho permitido nas zonas residenciais: Período diurno (entre 7h e 20h): máximo de 55 decibéis. Período noturno (entre 20h e 7h): máximo de 50 decibéis.
Em regra, o condomínio acaba sendo responsável pelos atos cometidos pelo síndico, e por seus trabalhadores tais como porteiros e zeladores. Observa-se que, a responsabilidade acaba sendo imputada ao condomínio em decorrência da representação ou dos serviços prestado.
Para entender melhor essa dinâmica de vivência e convivência com pessoas que residem em condomínio, o Diário da Manhã, foi acompanhar de pertinho essa rotina diária entre síndico, administrador, porteiros, zeladores, moradores.
O Diário da Manhã conversou com a Síndica, Vera Lúcia dos Reis, e também moradora hà 14 anos no mesmo condomínio onde é Presidente Conselheira, que nos conta como é essa rotina de supervisionar e ficar atenta à todos os acontecimentos do condomínio. “Morar em um condomínio tem suas vantagens e desvantagens”, pontua.
- Vantagens
Segurança, localização, economia, praticidade na limpeza, área de lazer, privacidade.
-Desvantagens
Regras de convivência, barulho na vizinhança, espaço menor, restrição de animais de estimação, ruídos sonoros.
Vera Lúcia, nos conta dicas necessárias que uma pessoa precisa saber antes de sair de uma casa para morar em um condomínio. “Bom a pessoa que está saindo de uma casa para morar em um condomínio, a principio irá sentir uma grande diferença. Porquê em uma casa as pessoas tem livre acesso de receber visitas a qualquer hora, já o condomínio tem um horário determinado de visitas, de festas, as pessoas precisam manter o silêncio após as 20h até as 8h. Então são detalhes que precisamos orientar as pessoas quando elas estão decididas a sair de uma casa para morar em um condomínio, então é necessário que pesquisem sobre os regulamentos internos do condomínio pelo qual deseja morar”, diz.
Vera Lúcia, conta sobre a experiência como síndica em lidar com conflitos pertinentes do dia a dia, rotina dos moradores e também sobre os direitos e deveres de síndico. “O síndico é aquela pessoa que zela pelo bem-estar de todos os condôminos, em algumas situações o síndico não é visto com “bons olhos” porque as pessoas não gostam de regras impostas, e em todo condomínio existem regras, alguns síndicos são bem severos levam ao “pé da letra”, mas como síndica eu me considero bem maleável, temos que ter empatia pelo condômino, termos carinho pelas pessoas. Pois tentar solucionar conflitos com notificações e discussões como primeira palavra é muito desconfortante, então conversar com os moradores entender o lado deles, para que os problemas possam ser solucionados em convivência, pois afinal nos encontramos todos os dias, seja no elevador, no estacionamento, na portaria, viver de forma amigável contribui para o bem estar de todos”, diz.
Vera Lúcia destaca um detalhe muito importante dentro do condomínio inovação do ambiente como reforma interna na estrutura do apartamento e sobre ruídos sonoros, como barulhos quando são realizadas festas na área externa do condomínio.
“Todos os moradores gostam de inovações, quando eles mudam, ou até mesmo proprietários de anos de moradia, por vezes desejam uma reforma por pequena que seja, aí cabe ao síndico e o administrador orienta-los as paredes que podem ser demolidas, aquelas que são vigotas não pode, então nós orientamos os condôminos da melhor forma possível, e a maioria fica muito satisfeito com nosso trabalho. Agora! quanto aos ruídos sonoros aqui no condomínio os moradores são bastante responsáveis em questão de barulhos, em organizações de questões de horários de festas, às vezes pela euforia do momento de comemoração, alguns alteram um pouco no timbre da voz, então nós consideramos, por ser uma situação simples, nós conversamos, pedimos para diminuir o volume, e na maioria das vezes somos atendidos, pois temos um retorno positivo, como síndica todos moradores gostam muito do meu trabalho, valorizam a forma que eu vos trato.”
O Diário da Manhã, também entrevistou a condômino Roseli, que nos conta como foi sua pesquisa no início quando foi adquirir o apartamento e viver essa experiência de morar em condomínio.
“Quando iniciei minha pesquisa de compra de um apartamento em 2009, procurei avaliar a administração dos condomínios pelos quais havia pesquisado na época, então esse que moro eu gosto muito da administração, os cuidados com o condomínio, a limpeza, a localização, pois aqui na região um dos condomínios mais conservados, em termos de estrutura limpeza e administração, é o que moro, gosto muito da segurança do condomínio, pois eu não sou de trancar meu apartamento, deixo livre confiante nos nossos porteiros e na administração que estão sempre atentos a tudo, sou agradecida demais pela administração e bem estar que o condomínio proporciona aos moradores assim como eu, afinal nos não somos donos do lugar que moramos, pois compartilhamos com muitos moradores”, pontua.