A biomédica Nathany Gomes de Souza Pacheco, de 30 anos, morreu na quarta-feira,15, após um parto de emergência e complicações relacionadas à dengue. A jovem, que estava grávida de 38 semanas, teve uma gestação tranquila até ser diagnosticada com a doença, que evoluiu para um quadro grave de hemorragias.
Segundo o marido de Nathany, tudo começou no dia 7 de maio, quando ela descobriu estar com dengue. Apesar do diagnóstico, a biomédica seguiu as orientações médicas, realizando hidratação oral e soro em postos de saúde. No entanto, na sexta-feira, 10, suas plaquetas caíram drasticamente, necessitando de internação.
Diante do estado crítico da gestante e para garantir a segurança dela e da filha, a equipe médica optou por um parto de emergência. Durante o procedimento, as plaquetas da biomédica diminuíram ainda mais, exigindo sedação. Apesar do quadro delicado da mãe, a pequena Aurora nasceu saudável.
Após o parto, Nathany foi transferida para outro hospital, onde apresentou quadro grave de hemorragia, decorrente da dengue. Para conter o sangramento, ela precisou passar por uma cirurgia para retirada do útero. Apesar da intervenção, as hemorragias persistiram.
Nathany passou por hemodiálise, inclusive no Dia das Mães, e outras duas cirurgias para conter o sangramento. E apesar de todos os esforços médicos e da própria Nathany, ela não resistiu e morreu na quarta-feira,15.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que investiga o caso para determinar se a dengue foi a causa da morte. Em nota, a pasta esclareceu que as mortes por arboviroses "são consideradas suspeitas até passarem pelo Comitê de Investigação de Óbitos por Arboviroses para serem confirmadas ou descartadas".