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Novos pontos de descarte evitam que 450 toneladas de entulho sujem as ruas de Goiânia diariamente

Medida garante destinação correta para resíduos e fortalece combate ao descarte irregular na capital

Fiscais ambientais intensificam ações para coibir descarte em locais irregulares Fiscais ambientais intensificam ações para coibir descarte em locais irregulares

Quarenta e cinco caminhões truck cheios. Esse é o volume médio coletado diariamente pela Prefeitura de Goiânia nos pontos provisórios de descarte de resíduos, que entraram em operação no dia 12 de março deste ano. Cada caminhão tem capacidade para 10 toneladas, o que significa 450 toneladas de entulhos e outros materiais inservíveis que deixam de ir para as ruas da capital todos os dias graças à ação municipal, por determinação do prefeito Sandro Mabel, de tolerância zero com o depósito irregular de materiais em áreas da cidade, muitas delas de preservação ambiental.

As áreas de descarte transitório foram instaladas em locais indicados pela Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), que realizou estudos de impacto ambiental. Eles ficam na Avenida Perimetral, no Residencial Vale do Araguaia, Avenida Maurício Gomes, no Jardim Europa, e Avenida Imbé, no Parque Amazônia. Eles se somam aos cinco ecopontos fixos que a prefeitura administra, instalados nos setores Jardim Guanabara II, Faiçalville, Jardim São José, Residencial Campos Dourados e Parque Eldorado Oeste.

Em outra frente, a Diretoria de Fiscalização Ambiental da Secretaria Municipal de Eficiência intensifica as ações para coibir o descarte de materiais em locais irregulares, especialmente quando o município disponibiliza os ecopontos e as áreas provisórias para isso. De janeiro até esta sexta-feira (4/4), foram realizadas 887 vistorias e emitidas 144 notificações e 14 autos de apreensão. Os fiscais realizaram, nesse período, 211 autuações por infrações ambientais. Em todo o ano de 2024, foram lavrados 562 autos de infração.

Gerente de Planejamento e Operação da Secretaria de Eficiência, Rodrigo Lisita Ribera explica que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) também atua, monitorando áreas recorrentemente usadas para esse descarte ilegal e para identificar eventuais migrações para outros locais. “Quando há algum flagrante, a GCM nos comunica, para que façamos a autuação também por infração ambiental”, diz Lisita. A expectativa é de integração com o Centro de Controle Operacional da Secretaria de Engenharia de Trânsito, para ampliar a proteção, principalmente das áreas verdes.

Lisita pontua que a preocupação da prefeitura é com a qualidade de vida das pessoas que vivem na cidade. “Ninguém quer morar perto do lixo, tanto que as pessoas que cometem essas infrações não deixam perto de suas casas, buscam lugares mais distantes”, pondera. Além de danos ambientais, esses depósitos clandestinos representam também um problema de segurança pública. “A cidade fica feia, com aparência de abandono, o que propicia atos infracionais”, acrescenta Lisita. Além disso, há preocupação também com a logística reversa, com o descarte de produtos como pilhas, eletrônicos e recicláveis. “Esse material demora dezenas e até centenas de anos para se decompor, por isso temos todos esses cuidados”, justifica Lisita.

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