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Para todos aqueles que estão em busca para uma nova colocação no mercado de trabalho, a esperança por um novo ambiente de trabalho, uma nova gestão, uma nova equipe de colaboradores que possam dar boas-vindas, agregar conhecimentos e fazer um diferencial. A reformulação no currículo se faz necessário, as referências, a aparência, a remuneração e seus benefícios, a verificação na localização para otimizar tempo, para que possam ter mais qualidade de vida requer uma demanda muito grande de ambas as partes, tanto do candidato quanto do recrutador.
Sabemos que toda empresa só consegue se manter no mercado de trabalho, devido a existência de pessoas que se oferecem para trabalhar. Considerando que o departamento de Recursos Humanos tem controle sobre qual o tipo de perfil é mais interessante de acordo com a cultura da empresa, ele terá uma maior capacidade de fazer um processo de contratação assertivo e estratégico para uma nova contratação.
Então aí acontece a seleção de currículos, e novas entrevistas de candidatos, dentro dessa demanda é realizado toda uma triagem nos processos seletivos realizados para uma contratação futura mais eficiente, dentre todo esse conjunto de triagem, as etapas são concluídas para que extraiam as informações necessárias de acordo com a vaga.
Sendo assim a empresa ganha um novo colaborador para então fazer parte da equipe gerando expectativas de ambas as partes envolvidas pois um processo de contratação bem feito, analisando o que a empresa necessita para a contratação de um novo colaborador, reduz custos e rotatividade, pois um dos maiores custos operacionais das empresas são os que envolvem o departamento pessoal, tanto no processo de contratação quando demissão.
Pois, gerir o departamento pessoal, dentro de qualquer empresa, é, certamente, a área mais delicada. Quando se entende que lidar com muitas pessoas, cada uma com suas particularidades, defeitos e qualidades, é um trabalho que exige dedicação, seja para garantir a correta aplicação da lei quanto o bem estar físico e emocional de cada membro do seu time.
Para entender essa dinâmica o Diário da Manhã conversou com Gestores de RH e candidatos, na modalidade de processo seletivo para contratação.
Para o Consultor de Recursos Humanos, Rafael Mendes, o processo de contratação é uma via de mão dupla. Além disso, ele lembra que as empresas tem buscados profissionais da era moderna com as competências adequadas ao modelo de negócios e objetivos da empresa.
“O processo seletivo da empresa visa encontrar e estabelecer uma relação de trabalho com pessoas capazes de atender suas necessidades presentes e futuras. No mercado de trabalho, esse processo é considerado pelas pessoas e empresas numa perspectiva estratégica como um espaço de trocas, um processo de mão dupla: pessoas e empresas trocam informações e esclarecem dúvidas na busca de objetivos comuns. Estas atividades devem ser estrategicamente planejadas, eticamente praticadas, e para isso é esperado dos profissionais da era moderna um conjunto de competências adequadas ao modelo estratégico do negócio e objetivos da empresa".
Mendes salienta que o mercado busca hoje a contratação de pessoas com um nível educacional elevado, além de outras características como ser flexível para as mudanças tanto do mercado quando da própria empresa.
"Hoje o mercado busca captar pessoas com nível educacional elevado, potencial de crescimento, pensamento estratégico, habilidade de implementação, flexibilidade para mudanças para as novas demandas das empresas e do mercado. Na urgência de aumentar sua competitividade, as empresas estão garimpando profissionais em potencial de entrega imediata e desenvolvimento”, salienta.
O consultor nos conta o porque muitos RH optaram por formulários e questionários com perguntas e respostas voltadas para vida pessoal dos candidatos, como cor favorita, qual signo, entre outras perguntas.
“Na entrevista avaliamos também os aspectos pessoais do candidato, não somente o profissional, para conhecer e analisar o perfil comportamental também, interação com o outro, estilo de liderança e vários outros fatores que completam o perfil. É muito comum nas entrevistas encontrarmos perguntas meio estranhas (sobre cores, animais, signos), muitos recrutadores utilizam como “quebra gelo”, mas não se engane, muitas dessas perguntas são para ver um pouco mais sobre o perfil pessoal e profissional do entrevistado (na visão dele). É claro que são subjetivas e não irão dizer 100% do perfil do candidato, quando se junta diversas respostas, podemos sim visualizar um pouco mais do perfil dos entrevistados. Elas podem soar estranhas, mas você pode mostrar sua criatividade e habilidade para resolver problemas.
Outras perguntas “estranhas nas entrevistas são: “Se pudesse ser uma fruta, qual fruta seria”? Por quê?”. O objetivo maior não é saber o animal, a fruta ou a cor, e sim os motivos. Com essas respostas e as demais respostas o recrutador visualiza um pouco mais o perfil do candidato”.
Falta de retorno ao candidato
Rafael Mendes, também nos conta a razão de muitos RHs não darem retorno aos candidatos envolvidos ao processo seletivo, que se encontram na expectativa de uma colocação ao mercado de trabalho, que outro candidato foi escolhido para vaga, pois muitos se apresentam, mas nem sempre recebem retorno.
“Assunto polêmico. Muitos falam ser falta de tempo, correria na rotina, eu respondo como: FALTA DE PROFISSIONALISMO, falta de empatia e não podemos citar esse profissional como profissional de recursos humanos. O feedback ou devolutiva, deve ser feito com TODOS os candidatos que participam do processo seletivo após aprovação na triagem curricular, ou seja, que estão de fato no processo seletivo. A partir do momento que o recrutador envia algum teste, questionário, ou faz alguma ligação ou entrevista, o candidato precisa e merece ser avisado do andamento e conclusão do processo. É respeito e valorização pelo tempo investido no processo além do que a visão do candidato pela empresa e pelo profissional de recrutamento será positiva e quem sabe, futuramente esse candidato não aproveitado agora, poderá vir a somar na equipe” diz.
Pedro Lucas Soares que tenta voltar ao mercado de trabalho, nos conta um pouco da sua experiência, durante os processos seletivos que tem enfrentado para conseguir um emprego. “Estou em busca de uma colocação no mercado de trabalho tenho passado por uma triagem de várias entrevistas, pois tenho experiências profissionais em funções diferentes, então automaticamente procurei reformular meu currículo dentro das experiências e referências profissionais registradas em CLT para então tentar uma vaga futura, mas as modalidades de entrevista cada uma com um perfil diferente, as vezes fico me perguntando o porquê tanta pergunta pessoal se dentre as funções que tenho experiência fico mais é isolado em local de trabalho quando estou registrado, um exemplo claro para que possa compreender: tenho experiência como estoquista, nessa função trabalho mais é carregando caixa, aí participo de processo seletivo para uma vaga futura nessa função, são formulários de perguntas que não consigo compreender, cor favorita, comida que mais gosto, o que faço nos finais de semana, "penso eu" que a minha vida dentro da empresa tem que ser voltada ao profissional, irei cumprir com as normas aplicadas na empresa, mas vida pessoal cada um com a sua, por isso as vezes penso que e algo massacrante para quem está em busca de uma colocação no mercado de trabalho, na expectativa de uma vaga, sem contar que dedicamos nosso tempo e responsabilidade para ir nas entrevistas, preenchemos formulários gigantes voltado mais para perguntas pessoais do que o lado profissional e pratica nas habilidades, ficamos horas aguardando pois são vários candidatos mas nem sempre temos um retorno”, finaliza.
