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Deflagrada nesta quinta-feira,30, a terceira fase da Operação Falso Profeta, que visa desmantelar uma organização criminosa que explorava a fé de milhares de fiéis para aplicar um dos golpes mais lucrativos já investigados no Brasil. O grupo movimentou mais de R$ 160 milhões nos últimos anos, enganando pelo menos 50 mil vítimas.
Os criminosos utilizavam redes sociais como YouTube, Telegram, Instagram e WhatsApp para disseminar uma teoria conspiratória chamada "Nesara Gesara", que prometia um evento global capaz de trazer riquezas a pessoas supostamente "escolhidas". As vítimas eram convencidas de que Deus havia determinado que elas estavam predestinadas a receber fortunas inimagináveis, bastando para isso realizar um pequeno investimento para desbloquear essa bênção.
Entre as promessas feitas pelo grupo, destacavam-se absurdos como:
°Depositar R$ 25 e receber um octilhão de reais.
°Investir R$ 2 mil e ganhar 350 bilhões de centilhões de euros.
Os suspeitos criaram uma máquina de manipulação psicológica, garantindo que aqueles que duvidassem ou se recusassem a contribuir estariam rejeitando um presente divino. Líderes religiosos envolvidos no esquema reforçavam essa narrativa, aumentando a credibilidade da fraude e atraindo ainda mais fiéis para o golpe.
A operação busca responsabilizar os envolvidos e proteger as vítimas que foram enganadas por essa estratégia manipuladora e fraudulenta.