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Petrobras elege conselho com poucas mudanças nesta quarta (15)

A Petrobras elege nesta quarta-feira (16) seu novo conselho de administração, que terá poucas mudanças em relação à composição atual.

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A Petrobras elege nesta quarta-feira (16) seu novo conselho de administração, que terá poucas mudanças em relação à composição atual, eleita em 2024 para mandato de dois anos, encurtado pela renúncia do advogado Marcelo Gasparino, em março.

Mais uma vez, investidores minoritários disputarão vagas com a União, como vem ocorrendo nos últimos anos: na segunda (14), a estatal informou ao mercado que acionistas com mais de 5% do capital pediram a adoção de voto múltiplo, que permite a eleição em separado dos candidatos, e não por chapa única.

Desde 2021, grandes investidores têm apostado nessa estratégia para avançar sobre vagas tradicionalmente ocupadas pela União. A composição atual, por exemplo, tem quatro representantes de minoritários, dois a mais do que o mínimo definido em estatuto.

O conselho de administração da Petrobras tem 11 cadeiras, mas apenas oito estarão em votação nesta quarta. São dos representantes por voto múltiplo na eleição de 2024, que teriam mais um ano de mandato, mas a renúncia de Marcelo Gasparino, um dos eleitos por minoritários, forçou nova eleição.

O governo indicou oito nomes para a disputa, mantendo pessoas ligadas à administração federal que foram alvo de questionamentos de instâncias internas sobre possíveis conflitos de interesse, mas depois avalizados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Cinco pertencem ao conselho atual: a presidente da Petrobras, Magda Chambriard; os secretários do MME (Ministério de Minas e Energia), Pietro Mendes, da Casa Civil, Bruno Moretti, e da Fazenda, Rafael Dubeaux; e o advogado Renato Galuppo, ligado ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Dos outros três, o governo espera eleger apenas o engenheiro José Fernando Coura, indicado por Silveira para substituir o secretário de Geologia e Mineração do MME, Vitor Saback. Os dois nomes restantes, Benjamin Alves Rabelo Filho e Ivanyra Maura Medeiros de Correa, devem ficar de fora.

Eles concorrerão com três indicados por acionistas minoritários: o banqueiro Juca Abdalla, que já é membro do conselho, além de Aloisio Macário Ferreira de Souza e Thales Kroth de Souza. Abdalla tem conseguido reunir investidores para garantir dois assentos entre os oito disponíveis.

Em 2021, na primeira ofensiva dos minoritários sobre vagas tradicionalmente da União, o maior acionista individual da Petrobras elegeu o advogado Marcelo Gasparino. No ano seguinte, conseguiu ele mesmo uma segunda vaga no conselho. Agora, apoia Macário, que já substitui Gasparino temporariamente.

Na eleição desta quarta, não estarão em jogo as duas vagas obrigatórias dos minoritários, ocupadas por Francisco Petros e Jerônimo Antunes, nem a vaga da representante dos trabalhadores, e Rosângela Buzanelli. Eles foram eleitos em 2024 para mandatos de dois anos.

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