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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia contra Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, por crimes relacionados aos atos antidemocráticos ocorridos em Janeiro de 2023.
As acusações incluem associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
Durante os tumultos, que resultaram em ataques às sedes dos três poderes, Léo Índio publicou imagens em suas redes sociais, posando em cima do Congresso Nacional e próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma das postagens, ele alegou que seus olhos estavam vermelhos devido ao gás lacrimogêneo utilizado pela Polícia Militar.
A denúncia da PGR especifica as seguintes acusações contra Léo Índio:
Associação criminosa armada;
Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
Golpe de Estado;
Dano qualificado à União, com grave ameaça e considerável prejuízo ao patrimônio público;
Deterioração de patrimônio tombado.
De acordo com a PGR, Léo Índio teria buscado minar o Estado de Direito por meio da destruição e deterioração de bens públicos, com foco nas instituições democráticas do Brasil.