Cotidiano

Polícia já tem nome de envolvidos na briga de torcidas de domingo em São Paulo

Diário da Manhã

Publicado em 8 de abril de 2016 às 15:45 | Atualizado há 9 anos

Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil

Mais de 40 integrantes das torcidas organizadas Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, e Gaviões da Fiel, do Corinthians, já foram identificados pela Polícia Civil em meio a cerca de 50 torcedores que entraram em confronto no último domingo (3), em frente à Estação São Miguel Paulista, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Durante a briga, foi disparado um tiro que causou a morte de um homem que passava pelo local. Ainda não se sabe quem fez o disparo.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que serão encaminhados à Federação Paulista de Futebol os nomes de 43 envolvidos no confronto, com o pedido para que seja vetada a entrada deles nos estádios em dia de jogos.

A vítima do episódio só foi identificada ontem (7): José Sinval Batista de Carvalho, de 53 anos, natural de Parapiranga, na Bahia. Levado para o Instituto Médico-Legal (IML) da zona leste, o corpo foi identificado por meio de planilha dactiloscópica. Após a comparação das digitais, um irmão de José Sinval fez o reconhecimento.

Briga causa prejuízos ao metrô

A companhia do metrô (CMSP) informou que o quebra-quebra ocorrido domingo em um dos quatro confrontos de torcedores palmeirenses e corinthianos na cidade de São Paulo resultou em um prejuízo de R$ 19 mil. Naquele dia, integrantes das torcidas organizadas dos dois times se encontraram na Estação do Brás , da Linha 3 Vermelha, que liga as zonas leste e oeste, tendo início uma briga em meio a ataques às instalações da estação e também a um trem que estava parado na plataforma.

De acordo com a nota do metrô, foram quebrados vidros de portas e janelas bem como houve danos a bancos da composição. A confusão também resultou em gastos extras com a compra e a reposição de material de limpeza. A CPSM informou ainda que houve prejuízo social, já que o transporte de passageiros teve de ficar interrompido por mais de 50 minutos. A empresa diz que está aguardando a conclusão do trabalho da polícia na identificação dos envolvidos nesse ataque para entrar com recurso na Justiça.

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