Diferentes? Sim! E das mais variadas formas que você possa imaginar. Mais atenciosas, amorosas, entre outras características, assim podem ser vistas as pessoas com síndrome de Down. Como todos nós, as pessoas com a síndrome do cromosso 21 tem opinião própria, e podem fazer as mesmas coisas que nós.
Uma das grandes lutas das pessoas com a Síndrome de Down é conseguir se sentir incluído na sociedade como um todo. A professora e bibliotecária Keyla de Faria afirma que a rotina de uma pessoa com Down não é tão diferente de uma pessoa que não possuí essa alteração genética.
"É uma rotina normal, bem como ir a terapia, fonoaudióloga, nutricionista durante a infância, adolescência e até mesmo na fase adulta. Pois muitos trabalham, e se adaptam a rotina conforme a sua necessidade".
ATITUDES DAS PESSOAS SÃO A MAIOR BARREIRA para pessoas com a SÍNDROME
Keyla salienta que quando se fala de barreiras, as pessoas tendem a pensar apenas nas questões de acessibilidade como rampas, piso tátil, e outras coisas. No entanto, a professora pontua que a maior barreira enfrentada pelos pessoas com a síndrome é "atitudinal", ou seja, de atitudes por parte de terceiros.
"São as atitudes das pessoas, a falta de empatia, essa sim é a maior barreira enfrentada. Pois, a sociedade tem preconceitos, mesmo com as leis aplicadas, e movimentos de lutas das pessoas com deficiência. A sociedade tem que aceitar isso, pois pessoas com deficiência estão demarcando cada dia mais o seu espaço de ir vir para sair da invisibilidade e tem mostrado o seu lugar na sociedade", pontua.
A professora encerra a entrevista com um recado para a sociedade, nele ela diz que "é preciso valorizar o ser humano, pois cada um tem o seu valor, e que ela tem algo precioso, que se chama fôlego de vida, e é isso que devemos tentar mudar na nossa consciência e concepção humana".
"Por mais diferente que o outro seja, ele é alguém que merece respeito, merece amor, atenção e empatia", finaliza.