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Procon registra variação de mais de 400% no valor dos materias escolares

A maior variação de valor foi encontrada em lapiseiras e canetas esferográficas

Pesquisa do Procon registra variação de mais de 400% no valor dos materias escolares Pesquisa do Procon registra variação de mais de 400% no valor dos materias escolares

O Programa de Defesa do Consumidor (Procon) divulgou nesta terça-feira, 9, o resultado de uma pesquisa que aponta a variação no preço de materiais escolares em Goiânia.

A pesquisa foi realizada entre os dias 7 e 9 de janeiro e analisou 35 produtos constantes nas listas das escolas. Foi registrada uma variação de até 416% no preço dos produtos.

As cinco maiores variações estão entre 416% e 200%, com destaque para a lapiseira 5mm CIS, que varia de R$ 2,50 a R$ 12,90. Já a caneta esferográfica BIC teve variação de 386,96%, podendo ser encontrada de R$ 1,15 a R$ 5,60.

O marcador de texto registrou variação de 268,57%, podendo ser encontrado de R$ 3,50 a R$ 12,90, já a caixa de lápis de cor 24 cores – Maped teve variação de 201,01%, podendo ser encontrado de R$ 19,90 a R$ 59,90. A pasta plástica fina teve variação de 200%, saindo por R$ 1,90 em um estabelecimento e R$5,70 em outro.

Menores variações

Já as cinco menores variações estão entre 16,18% e 36,11 %, com destaque para a lapiseira 5mm Compactor, que teve a menor variação podendo ser encontrado de R$ 6,80 a R$ 7,90. O corretivo líquido 18ml registrou variação de 25%, podendo ser encontrado de R$ 2,80 a R$ 3,50. A caixa de giz de cera com 12 unidades foi encontrada com variação de 32,69%, com preço de R$ 5,20 a R$ 6,90. Já a borracha branca pequena teve uma variação de 36,11% sendo encontrada de R$ 3,60 a R$ 4,90.

Segundo o presidente do Procon, Júnior Café, a pesquisa tem o objetivo de auxiliar o consumidor no momento da compra e possibilitar um maior planejamento e economia. “Pesquisar é o melhor caminho para que o consumidor faça economia e tenha satisfação na compra dos produtos”, afirma.

Além da diferença de preço, o Procon também alerta os consumidores sobre os materiais de uso coletivo que não podem ser cobrados pelas instituições escolares, como os de escritório ou de limpeza. “Esse tipo de produto não pode ser exigido do aluno, nem dos pais, nem dos responsáveis”, afirma Júnior Café, explicando que o consumidor que considerar a lista escolar abusiva pode acionar o Procon Goiânia.

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