Partido do ex-coach Pablo Marçal, o PRTB foi o único a não ter prestado contas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) referentes ao ano de 2023. O prazo se esgotou em 30 de junho. “Até o momento, o partido não justificou o atraso nas informações que devem ser prestadas, conforme determinação constitucional”, diz a assessoria do tribunal.
O PRTB não tem direito a fundo partidário, por não ter cumprido a cláusula de barreira na eleição de 2022, mas pode ter outras fontes de renda, como doações. As receitas e despesas precisam ser declaradas, sob pena de multa e outras sanções.
Procurada, a assessoria do partido não respondeu. O PRTB vive uma disputa judicial entre a atual direção, aliada de Marçal, e filiados ligados a familiares de Levy Fidelix, figura histórica da legenda, que morreu em 2021.
Enquanto isso, o goiano Pablo Marçal é pré-candidato à prefeitura de São Paulo, onde divide os votos da direita. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. A esquerda de Lula é representada pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).