O PT busca protagonismo na discussão sobre projeto de emenda constitucional que transforma as atuais Guardas Civis Metropolitanas (GCMs) em polícias municipais.
Pré-candidata à Prefeitura de Goiânia, a deputada federal Adriana Accorsi (PT), que é delegada da Polícia Civil goiana, reivindicou a relatoria do projeto, apresentado no ano passado, na Câmara. “Precisamos dar mais ênfase a esse assunto. É um tema importante na vida das pessoas, gera angústia”, afirma.
Segurança é historicamente um campo minado para o PT, acusado por adversários de privilegiar os direitos dos criminosos aos das vítimas.
Para tentar desfazer essa imagem, o partido lançou no mês passado uma cartilha para seus candidatos na eleição municipal com orientações sobre como abordar o debate. A recomendação é que cada prefeito decida se arma ou não sua GCM, por exemplo.
A deputada diz que a percepção de que o partido não é firme com a criminalidade é injusta. “O PT, nos governos do presidente Lula, teve grandes ações públicas, como o Pronasci [programa de segurança]. O que nos diferencia é que também consideramos importantes os aspectos econômico e social”, afirma. A emenda, diz Accorsi, na verdade apenas dá mais segurança jurídica a uma legislação já existente que permite às GCMs carregar armas e ter atuação de patrulhamento ostensivo.