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A investigação da Polícia Civil mostra que a suspeita de ter envenenado quatro pessoas da mesma família, teria comprado arsênio pela internet a nota fiscal mostra o nome da suspeita como destinatária.
Durante uma coletiva de imprensa na sexta-feira,10, a polícia confirmou que Deise adquiriu arsênio em quatro ocasiões ao longo de quatro meses. A primeira compra ocorreu antes da morte de seu sogro, que faleceu por envenenamento, e as outras três antes da morte de três pessoas que consumiram um bolo envenenado em dezembro. O veneno teria sido enviado pelos Correios.
As autoridades afirmam que há "fortes indícios" de que Deise possa ter praticado outros envenenamentos e não descartam novas exumações. Entre os casos em análise está o de seu pai, José Lori da Silveira Moura, que morreu aos 67 anos em Canoas, em 2020, supostamente por cirrose.
Devido ao comportamento "frio" da suspeita, a polícia busca esclarecer outras mortes de pessoas próximas a ela, levantando preocupações sobre um possível padrão de envenenamento. A investigação continua em andamento.