Da redação
Apesar dos avanços cavalares da ciência e das pesquisas sobre o universo, a maior parte do conhecimento criado sobre o cosmo não passa de teoria. Os grandes pensadores do nosso pequeno mundo, a partir de fotos e estudos dos rastros que os seres celestes deixam onde a visão humana alcança e as leis da física conhecidas até então, traçaram três principais teorias, de como tudo poderia chegar ao fim.
Assim como a teoria do começo de tudo, o Big Bang é a mais aceita até hoje, as possibilidades que retratam um possível fim são: o Big Rip (Grande Ruptura), Big Freeze (Grande Congelamento) e o Big Crunch (Grande Colapso).
Big Rip
O universo está em constante expansão. As galáxias próximas ainda são mantidas juntas pela força gravitacional que exercem umas sobre as outras. No entanto, nesse cenário, conforme o universo vai se expandindo mais e mais, a gravidade já não é forte o suficiente para manter as galáxias unidas, e o espaço entre elas começa a aumentar. Cerca de 3 meses antes do fim, os sistemas solares vão perder sua coesão gravitacional. Nos últimos minutos, estrelas e planetas se despedaçariam. Nas últimas frações de segundo, todos os átomos se desintegrariam completamente. Fim.
Essa hipótese pode acontecer caso o universo tenha energia escura suficiente (energia escura é a suposta força misteriosa por trás da expansão do universo) para superar a força gravitacional do universo.
Big Freeze
Como o próprio nome sugere, nesse cenário, o universo vai ficar frio demais para continuar existindo. Pode acontecer caso a geometria do universo seja plana ou hiperbólica, o que também indica uma expansão até o fim dos tempos. Enquanto o universo cresce e se expande, a matéria decai e se espalha – graças a uma coisa chamada entropia. Aos poucos, as estrelas e buracos negros vão morrer, e não haverá nada para os substituir. Em determinado momento, toda a atividade cósmica irá cessar.
Big Crunch
Talvez o fim mais dramático possível. Oposto do Big Bang, esse cenário aconteceria caso não houver energia escura suficiente para conter a força gravitacional. Caso a força da gravidade um dia se torne maior que a energia escura, a expansão deve parar e o universo deve começar a se contrair. As galáxias irão se aproximar cada vez mais, até se fundir. Haverá inúmeras colisões de estrelas, planetas, buracos negros, etc. Enquanto se contrai, o universo vai ficando mais denso e quente, até um dia toda a matéria ficar novamente compactada em um único ponto infinitamente quente e denso, chamado singularidade. Um novo Big Bang, que talvez possa dar origem a um novo universo.