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Pierre Lallement, o inventor da bicicleta

Johny Cândido,Da editoria DMRevista

O ano é 1863. Pierre Lallement tinha apenas 20 anos quando concebeu em Paris a primeira bicicleta com pedais da história. Seu invento hoje é motivo de discussão sobre mobilidade urbana em várias cidades do mundo. Ambientalistas defendem seu uso por ser livre da produção de gases poluentes. Os médicos, por sua vez, alertam para os benefícios dos passeios de bicicleta na saúde. Em torno dela, várias modalidades olímpicas são vislumbradas pelo ciclismo. Apesar de tudo isso, a falta ciclovias obriga os ciclistas a competir com carros, camionetes e caminhões por espaço.

Invenção

No ano de 1862, o jovem Pierre Lallement era fabricante de carrinhos de bebê na cidade de Nancy, no nordeste da França. A drasiana, um tipo primitivo de bicicleta sem pedais, que para funcionar precisava ser empurrada com os pés no chão para aproveitar a velocidade do embalo, serviu de inspiração para que Lallement decidisse criar seu próprio veículo. Ele teve a ideia de fixar pedais no cubo da roda dianteira, aumentando drasticamente a praticidade e mobilidade da drasiana.

Em sociedade com Pierre Michaux, conseguiu colocar sua criação no mercado. O inventor mudou-se para os Estados Unidos em 1965, quando patenteou a ideia, mas não encontrou interessados em produzir seu invento em larga escala. Quando voltou à França, percebeu que seu antigo sócio estava colhendo os lucros de sua invenção. Após um longo processo de violação de patente contra o ex-sócio, conseguiu vender a ideia para o norte-americano Albert Pope. Mesmo assim, morreu no anonimato aos 41 anos, e passou a ser reconhecido postumamente por seu feito.

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Mobilidade

Observando as modificações recentes na estrutura de algumas ruas de Goiânia, é possível observarmos o início de uma preocupação com a instalação de ciclovias. O plano diretor de Goiânia prevê a criação de 140 quilômetros em ciclovias, mas esses planos ainda não saíram do papel. Exemplos de faixas preferenciais para bicicletas podem ser vistos nas avenidas T-63 e Universitária. As avenidas T-7, T-9, T-63, 85, 24 de Outubro e Independência devem ter ciclovias inauguradas nos próximos anos.

A preocupação com o sedentarismo passa a ser assunto constante em discussões atuais sobre saúde. A bicicleta, além de proporcionar deslocamento sem gastos com combustíveis, ainda promete uma melhora na saúde de quem usa. O médico Ricardo Nahas, especialista em práticas esportivas, declarou ao site Saúde na cidade que: “Em um passeio de cerca de 40 minutos, três vezes por semana, já é possível dar adeus a diversos problemas decorrentes do sedentarismo”.

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