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Os maiores tesouros do século

O século está caminhando para sua segunda dezena. Já são dezessete anos desde que o mundo inteiro tremeu diante de um tal Bug do Milênio, que as igrejas alarmaram seus fiéis para uma possível volta de Jesus, e que nada disso aconteceu. Estamos aqui, mas sempre de mal a pior, para variar um pouco a situação do Planeta. Ironias à parte, nestas menos de duas décadas, o mundo já passou por um turbilhão de mudanças, numa velocidade nunca vista antes. Junto com tanta tecnologia, tanta informação, com um mundo cada vez mais conectado e efêmero, estão emergindo surpresas que trazem consigo uma herança incalculável: a história.

Não trata-se apenas do valor monetário que estima-se possuir um “tesouro”, mas também, e principalmente, da importância histórica destes itens. O que cada uma dessas peças é capaz de contar a respeito do período de onde vieram. Só no mês de agosto de 2015, pesquisadores encontraram três dos tesouros que figuram entre os maiores já localizados no século XXI. Acompanhe alguns destes.

Batu Khan, 2014

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Em 2014, arqueólogos localizaram um tesouro num lugar onde provavelmente não se procura com frequência. Sob o Museu de Tvier foi encontrada uma caixa de madeira, a dois metros e meio do chão, contendo cerca de duzentos objetos de prata, datados da segunda metade do século XIII. Entre a prataria, que acreditam pertencem a uma distinta senhora, estão objetos como adereços para trajes de festa, banhados à ouro e prata, além de artigos de prata do período conhecido como o jugo tártaro-mongol. Os artigos foram incorporados ao fundo do Museu de Tvier.

Moscou, 2015

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Há dois anos, durante escavações no bairro de Kadachevski, em Moscou, cerca de um metro e meio abaixo do solo, foram encontradas cerca de mil moedas do período do segundo tsar da família Romanov, Aleksêi Mikháilovitch.A maior parte a coleção, consiste em moedas feitas de cobre. Os copeques extremamente raros foram cunhados à mão entre 1654 e 1663. A moeda perdeu seu valor monetário em decorrência da Revolta do Cobre, em 1662, fazendo com que o material fosse substituído pela prata.

Junto com o saco de moedas, os arqueólogos encontraram azulejos e cerâmicas de fogão, ícones e fragmentos de cadinhos de fundição de cobre, entre outras peças raras. As peças foram expostas na Exposição Internacional Denkmal, especialista em restauração, conservação e popularização de patrimônio cultural. O tesouro recém-descoberto agora pertence ao Museu de Moscou e ao Museu Histórico Estatal.

Mar Negro, 2015

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Peças da cultura da Grécia antiga foram localizadas às margens do Mar Negro. Buscas organizadas pelo Museu Histórico Estatal localizaram dezoito ânforas  nas proximidades do povoado de Golubitskaia, na região de Krasnodar. Encontrados em ótimo estado de conservação, acredita-se que os vaos foram colocados no buraco para serem utilizados posteriormente. As peças datam do final do século V. Apesar de as escavações terem começado no local por volta de 2006, esta foi a primeira vez que objetos do tipo foram encontrados. De acordo com os pesquisadores, estes grandes vasos utilizados na conservação do azeite de oliva e vinho, foram trazidos da Grécia para a região de Taman.

Onde é que estão?

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Além das dezenas de tesouros já localizados neste século, e outras centenas, encontrados nos séculos anteriores, existem também tesouros muito famoso, jamais localizados, cuja existência provoca até mesmo dúvidas. A exemplo temos o tesouro do grande conquistador Napoleão Bonaparte. Quando o líder abandonou a cidade de Moscou, levou consigo alguns carrinhos lotados de ouro, armas antigas e alguns objetos de valor. À medida que seu exército recuava, sofria seguidos ataques, Napoleão começou a deixar para trás, pouco a pouco, os carrinhos com seus objetos. Segundo estimativas de historiadores, a caminhada de Napoleão seguiu puxando os carrinhos até o Rio Berezina, Rússia. O primeiro carrinho do conquistador foi encontrado próximo ao Rio Nara, e acredita-se que os demais ainda estejam perdidos em algum lugar do leste europeu.

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