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Seis músicas para ouvir na hora agá

Leonard Cohen - Foto: Reprodução

Três, dois, um... Luz vermelha no estúdio da rádio Botequim Literário. Vai, DJ, bota aquela do cara mais feio de todos os tempos, o Serge Gainsbourg, francês vagaba que namorara só beldades na década de 1960. Jane Birkin e seus famosos gemidos: “Je vais, je vais et je viens, Entre tes reins, Je vais et je viens”. Excita qualquer um. 

Põe a agulha para riscar, por favor. E chega desse blá blá blá. A música, assim como a birita, precisa ser certeira na hora agá. Com vocês, então, uma lista que o cronista fez com o objetivo de elencar algumas músicas para embalar aquele amorzinho gostoso neste final de semana.  

Al Green – Love and Happiness. Do Green a gente poderia ficar horas discutindo qual música é a mais sensual, mas creio que minha escolha foi sensata. Elegi esta por ser de um suingue, mas dum suingue, aff, daqueles que tornam o ensejo da coisa toda algo pra lá de prazeroso.

Serge Gainsbourg – Je t´aime Moi Non Plus. Esta canção pode tocar em algum cabaré de beira de estrada ou no mais singelo dos ninhos amorosos, porque o tal gemidinho de Jane Birkin ao som do órgão meloso de Gainsbourg deixarão bem explícito qual era a intenção da coisa toda. Nem precisa falar mais nada.

Back Door Man – Willie Dixon. Pode ser tanto na voz do bluseiro como na de Jim Morrison. Aliás, opinião pessoal este escrevinhador de quinta e profissa de botequim, o vocalista do The Doors dá show ao emprestar sua voz em barítono para os versos do refrão que denotam sexo anal. Você é quem decide na voz de qual dos dois irá ouvir.

Ibrahim Ferrer – Aquellos Ojos Verdes. E como vamos falar sobre músicas sensuais sem ao menos citar o nome do cantor cubano? A voz da terra de Fidel Castro cantou maravilhosamente boleros lendários com energia orgástica responsável por fazer com que corpos se amem madrugada a fio.

Tim Maia – Nobody Can Forever. Big Boss! Claro que o síndico não poderia ficar de fora dessa. Pensando bem, aqui conosco tal alcunha nos soa meio miserável. O homem só pode ser chamado de Presidente (sim, com P maiúsculo, inclusive) pra cima. Em 1976, Tim ficou sem grana, mulher e trampo. E na tentativa de reconquistá-la, o cara vai lá e grava uma balada daquelas... eita, Tim.

Aretha Franklin - Drinking Again - Sensacional! A rainha do soul pedindo mais uma dose para que a noite não acabe, para que o amor não acabe, para que o sonho continue até o sol espantar os desejos. 

Creio que deve ser por aí mesmo.

Não, pera, me enganei. Logo de cara, percebi que esqueci de Leonard Cohen – o homem era um tremendo poeta e romancista que quis se enveredar para o lado da música na década de 1960. Como esquecê-lo?

Ih, rapaz, me lembrei também do clássico “L.A Woman”, dos Doors, um puta discão pra ouvir com a amada (o) na hora do lesco-lesco. Faltou ainda o histórico e excitante “Duke & Trane”, de John Coltrane e Duke Ellington, sem falar em “Smooth Operator”, da cantora Sade, com aquele saxofone sexual.

E você, minha amante, qual é a sua trilha favorita para o momentos dos momentos?

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