Mesmo com bloqueios rígidos devido à pandemia do novo coronavírus, o governo da Nova Zelândia, país que fica no sudoeste do Oceano Pacífico, está sendo criticado por parlamentares após permitir que a equipe de filmagem de "Avatar 2" retorne ao território para realizar gravações do longa.
O diretor James Cameron desembarcou no dia 30 de maio na capital Wellington com uma produção composta por 55 pessoas. Eles devem começar a gravar após cumprirem a quarentena em um hotel local. A previsão de estreia é para 17 de dezembro de 2021, segundo o jornal O Globo.
Conforme o site Cine Pop, o líder do partido político liberal ACT, David Seymour, enfatizou que a produção recebe favoritismo político. Isso porque, para o parlamentar neozelandês, nenhuma outra obra adquiriu a quantidade de documentos que autorizam a volta ao trabalho como "Avatar 2".
De acordo com reportagem do jornal O Globo, Seymour destacou ao site de notícias "Stuff" que apesar da permissão do retorno das gravações do filme, "muitos dos trabalhadores domésticos do país em setores como pesca e educação ainda precisam de isenções para voltar ao trabalho".
A sequência foi pausada em março por causa da Covid-19. Os filmes dois, três e quatro devem ser gravados na Nova Zelândia, conforme o site UOL. O site acrescenta que esta será a primeira obra estrangeira a seguir regras de higiene e segurança impostas para produções audiovisuais durante a pandemia. As normas foram impostas pelo governo neozelandês, segundo o portal.