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Produtor cultural afirma ter sido agredido dentro de ônibus

O compositor e produtor cultural Sergio Porto afirma ter sido agredido na última terça-feira (13) por um segurança de um restaurante de Ribeirão Preto, São Paulo, dentro do ônibus de uma empresa de transporte rodoviário. Ele alega ter pedido uma refeição no estabelecimento, que segundo ele, estava com um cheiro ruim, e por isso se recusou a pagar.

Ao deixar o local ressalta que foi seguido pelo homem, que, de acordo com ele, proferiu palavras como "malandro" e "bandido". Quando entrou no ônibus foi empurrado pelo segurança, recebeu um tapa e outro empurrão. Em Goiânia, fez um Registro de Atendimento Integrado na Central Geral de Flagrantes e Pronto Atendimento ao Cidadão.

O documento aponta que a vítima saiu da cidade de São Paulo com destino à Goiânia aproximadamente às 8h pela empresa de viação. Por volta das 15h30 chegou no Terminal Rodoviário de Ribeirão Preto, onde há um restaurante.

"Passei a catraca, peguei aquela fichinha e eu vi que a comida não estava boa. Coloquei a comida no prato, só que eu nem cheguei a pesar. Eu falei: 'moça, essa comida não está com um cheiro bom, eu não vou comer. Aí ela falou: 'o senhor é obrigado a comer'. Aí eu falei: 'não, mas eu não posso comer uma coisa que eu vou passar mal'. Aí eu deixei o prato lá, deixei a ficha e saí pela catraca", explica Sergio Porto.

Relato de agressão dentro de ônibus

Foto: Sergio Porto
Foto: Sergio Porto

O texto pontua que ao deixar o estabelecimento um dos seguranças do local o seguiu. Segundo Sergio Porto, o homem proferiu contra ele o seguinte: "malandro", "bandido", "se entrar aqui, comeu ou não, tem que pagar".

A resposta foi que estava na rede de transportes, que não é bandido e sim uma pessoa do bem. Acrescentou que o segurança devia ser mais educado. Em seguida, o produtor diz que o homem foi até o ônibus.

"Antes de eu entrar no ônibus ele já me empurrou por trás. Lá dentro ele me deu outro empurrão que eu caí para trás. Depois me deu um murro no peito. Depois ele me deu um outro empurrão e eu caí e bati o ombro do lado esquerdo e fraturei meu ombro, está todo machucado".

Retorno ao restaurante para pagar a comida

Quando a polícia foi chamada, ele teve que retornar ao restaurante, onde pagou a quantia de R$24,90 referente à comida. No local, foi acompanhado por um funcionário da rede de transportes. "Ficou do meu lado me vigiando como se eu fosse um bandido. Eu tive que comer. Paguei, estou com o ticket aqui, tudo certinho. E voltei para o ônibus".

Conforme Sergio Porto, após uma hora começou a passar mal. "Realmente me deu uma desinteria 'braba'. E eu só fui notar que eu estava machucado quando eu entrei no banheiro, que eu estava com uma jaquetinha. Tirei, estava fazendo calor. Quando eu fui lavar os braços e as mãos, quando o sabão pegou no ombro foi que eu vi o machucado. Aí eu fiquei assustado, mas eu já estava na estrada.

"Eu fui agredido dentro de um ônibus de uma empresa famosa, grande. Gravei tudo, tirei foto de tudo, registrei tudo. E acho que, assim, tem um seguro. O passageiro não pode sofrer agressão dentro do ônibus, nem sumir a bagagem", enfatiza.

A matéria tentou entrar em contato com as empresas envolvidas, mas até a publicação da reportagem elas não se pronunciaram sobre o fato. O espaço está aberto para que possam se manifestar sobre o caso.

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