Artistas se manifestaram nas redes após a prisão dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e do delegado Rivaldo Barbosa, suspeitos de serem os mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, neste domingo (24).
"Coração fica um pouco mais leve por saber que as autoridades, enfim, nos dão respostas para esse crime bárbaro. Justiça por Marielle e Anderson", escreveu a atriz Camila Pitanga, em postagem no Instagram.
A cantora e ministra da Cultura Margareth Menezes escreveu que "a importância dessas prisões é o começo de uma resposta de que o crime não pode passar impune para que a violência não prospere e a democracia não enfraqueça".
"Há seis anos o Brasil esperava pela resposta de quem mandou matar Marielle e Anderson", escreveu a atriz Dira Paes. "Direciono todo meu carinho nesse momento à família e amigos de Marielle e Anderson, que sofreram e sofrem essa perda tão cruel."
"kaô kabiecilê xangô!!!/ por marielle", postou o perfil do grupo Teatro Oficina, em versos. "vem com tudo/ pra cima do patriarcado colonial miliciano/ vem com tudo."
A atriz e apresentadora Cissa Guimarães postou uma ilustração de Marielle acompanhada da hashtag #mariellepresente e o ator Bruno Gagliasso postou outra ilustração com a frase "Marielle vive".
O ator José de Abreu postou que "a repercussão internacional da prisão dos mandantes será imensa". "Que vergonha saber que são todos ligados ao serviço público! Haja Lula."
O influenciador Felipe Neto fez um texto em que fala sobre o aparelhamento do poder público no estado do Rio de Janeiro. "Que essa investigação da podridão nos poderes fluminenses desperte o Brasil para realmente ir a fundo no que acontece nesse estado", escreveu. "Marielle foi um dos grandes pilares da resistência que derrubou o bolsonarismo do Planalto. E hoje ela é a esperança do Rio de Janeiro para que esse estado expurgue a máfia extremamente poderosa que o controla."
A Polícia Federal prendeu neste domingo (24) três suspeitos de mandar assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, além da tentativa de matar a assessora Fernanda Chaves, em março de 2018.
Segundo relatório da Polícia Federal sobre o caso, o assassinato de Marielle Franco foi arquitetado pelos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e pelo delegado Rivaldo Barbosa. O documento embasou decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal