Home / Cultura

Show

Biquini apresenta hits no pré-Carnaval de Goiânia

Expoente do rock brasileiro dos anos 1980, banda carioca é escalada para tocar no CarnaRock, em fevereiro

Biquini se preservou durante as décadas como banda de espírito musical democrático - Foto: Divulgação Biquini se preservou durante as décadas como banda de espírito musical democrático - Foto: Divulgação

Bloco de pré-Carnaval tradicional em Goiânia, o CarnaRock trará à capital goiana no mês que vem show da banda Biquini. O grupo carioca é um dos expoentes do movimento BRock, quando riffs de guitarra, letras contestadoras e espírito jovem chegaram ao mainstream.

A apresentação será realizada no dia 22 de fevereiro na Avenida 85, Setor Marista. Os ingressos estão sendo vendidos a partir de R$ 380 pelo app Balada App.

O Biquini se mantém fiel ao seu espírito democrático. No ano passado, gravou com o jornalista Alex Escobar no projeto “Vou Te Levar Comigo”. O dueto foi realizado numa tarde no lendário estúdio Nas Nuvens, no Rio, e está disponível nas plataformas digitais.

Ao tocarem “Tédio”, o vocalista Bruno Gouveia deixou o microfone na mão de Alex. Ele encarou o desafio com alto astral e o vídeo viralizou entre os fãs. “Já havíamos chamado uma dupla sertaneja, um ícone da MPB, um sambista consagrado. Por que não o Alex? Também somos fãs dele”, explicou o vocalista Bruno Gouveia, em declaração à época.

O arranjo de “Tédio” ganhou um sabor diferenciado e bem humorado, recheado de conversas e cacos, entre Bruno e Alex. O lançamento do single e videoclipe ocorreu numa festa no Rio. Falamansa também participou do projeto com releitura da música “Dani”.

Em 2023, durante celebração do Dia dos Namorados, a banda regravou no disco “12 de Junho” a canção “Coleção”, composta por Cassiano e Paulo Zdanvoski. “Todo Amor que Houver Nessa Vida”, hit da dupla Cazuza e Frejat, também aparece no trabalho.

Tempo

Se o tempo manteve o grupo fiel à sua forma, então que a ele se volte, por gentileza: em março de 2020, era para o Biquini ter celebrado 35 anos com turnê pelo País. Só que a pandemia pegou o mundo de surpresa e todos os eventos foram adiados ou cancelados.

O Biquini, resistente que é, não parou. Lançaram o disco “Ilustre Guerreiro ao Vivo”, gravaram três videoclipes em casa, dois singles, participaram de diversas lives e entrevistas. O chamariz, para tanto, ocorreu assim que o produtor Beni Borja ouviu a canção “Tédio”.

Uma fita demo, que tinha a guitarra tocada por Herbert Vianna, chegou a parar na rádio Fluminense FM, importante porta-voz do emergente rock brasileiro — muitas bandas dos anos 1980 mandaram seus primeiros acordes ali. Das ondas radiofônicas à Polydor, que chegou a ter em seu catálogo Angela Ro Ro, Erasmo Carlos e Tim Maia, foi um pulo.

Aos poucos, a discografia foi ganhando corpo e também consistência musical. Além de “Cidades em Torrente” (1986), saíram “A Era da Incerteza” (1987) e “Zé” (1989), discos que garantiram ao Biquini, ainda com o Cavadão, um lugar cativo na história do rock brasilerio.

Mas a banda se preservou em sintonia com as novidades. Isso se vê nos discos “biquini.com.br” (1998), “Escuta Aqui” (2000), “80” (2001), “Biquini Cavadão Ao Vivo” (2005). Isso se verá no pré-carnaval. Biquini é sempre uma boa escolha.

Leia também:

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias