Cultura

Jornalista analisa cobertura de impeachment

Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2024 às 15:55 | Atualizado há 1 ano

O jornalista Rogério Lucas lança o livro “Dilmômetro”, na próxima segunda-feira, 16, na Assembleia Legislativa de Goiás, a partir das 19h30. O evento acontece antes da 14ª Edição do Prêmio Políticos do Ano. Editado pela Contato Comunicação, a obra reúne textos publicados diariamente em blog e na página pessoal do jornalista no Facebook.

Entre o fim de outubro de 2015 e abril de 2016, quando o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados, o jornalista acompanhou a crise institucional instaurada no País, fazendo análise crítica da cobertura dos principais jornais nacionais, como o “Estado de S. Paulo”, “Folha de S.Paulo” e “O Globo”.

Segundo o autor, o leitor é avisado de que o livro é de histórias. “Na cronologia, a primeira é de um jornalista cheio de ansiedade sobre as incertezas de um período que julgava crítico. Acompanhar a cobertura era uma forma de entender que a crise crescia e mergulhava o governo em tal situação de ingovernabilidade que o impeachment passou a ser, à época, a única saída. O que não impediu, porém, que a divisão ideológica, na qual o País mergulhava, se aprofundasse e se estendesse às eleições sequentes e aos dias atuais”.

Repórter experiente, Rogério afirma que “Dilmômetro” ajuda o leitor a entender como esta divisão nacional e “outros males da política brasileira”. Ele destrincha como esses aspectos se associam ao fato de do Brasil possuir uma Constituição moderna e moldada para ser parlamentarista e que na última hora acabou sendo forçada ao presidencialismo.

Jornalista e escritor, Rogério Lucas se especializou em gestão e produção de conteúdo jornalístico, com ênfase em plataformas digitais, com vieses políticos. No momento, realiza trabalhos freelancer, consultoria comunicacional para agentes políticos, além de integrar a Associação Goiana de Imprensa (AGI) e ser membro do Conselho Administrativo da organização social Instituto de Humanização, Trabalho e Resignificação Social e Ambiental (InthraSocial).

Desde a década de 1980, trabalhou em redações e atuou em assessorias de comunicação dos governos de Nion Albernaz e Marconi Perillo. Durante o Governo Henrique Santillo, comandou a Superintendência de Desenvolvimento Cultural e respondeu como secretário-adjunto da Secretaria Estadual de Cultura.

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