Cultura

Kuka bar celebra 23° aniversário com tarde rock no domingo

Kellyson Gonçalves

Publicado em 8 de setembro de 2023 às 19:46 | Atualizado há 2 anos

Uma série de shows que acontecerá neste domingo, 10, no Martim Cererê, marcará os 23 anos do Vai Toma no Kuka Bar. A festa já tradicional na comunidade rocker de Goiânia costuma reunir bandas conhecidas do cenário underground e muita sociabilidade e encontros legais dentre adeptos do bom e velho rock and roll.

O niver é ponto de encontro de jovens, quarentões, cinquentões, sessentões, setentões, rebeldes, poetas, músicos, irresignados, transados, barulhentos e outsiders que gostam de riffs, distorções, uivos e gritos.

Outras atrações, como barracas e motos estradeiras, dominam o cenário que integra a celebração da vida do motociclista e empresário Kuka, cuja missão é unir pessoas afins e ricochetear boa música aos ventos do Cerrado.

Kuka bar é considerado o reduto mais lonjevo do rock regional. 

A Capital já teve antológicas casas, como Honky Tonky, Maqna Rock, Garage Café, Território Brasileiro, etc. Kuka é um remanescente desta era, cuja glória é jamais se render aos modismos. 

A festa começa a partir das 14h. DJ Rodrigo Lagoa colocará a batida rock para juntar tribos.

Em seguida, começarão os shows, com as bandas Exame de Fezes, Corcel 76, Black Lines e Crazy Legs que unem em suas linguagens praticamente todo o cromatismo do rock – do pós-punk ao metal, do grindcore ao rock mais puro e honesto.

Uma das mais antigas da lista, a Exame de Fezes (EXDF) tem um currículo que une barulho, experimentalismo e estrada. O grupo já se apresentou na Galeria do Rock e Funarte, em São Paulo, e Festival Universo Paralello, onde tocaram no mesmo palco de Mutantes e Caetano.

O EXDF é adepto do grindcore com linguagem escatológica e uma gritaria “vociferal”. Tudo sem ensaio ou outros estresses na vida das bandas, como afinar instrumentos ou sonhar com estrelato.

A banda faz ainda críticas bem-humoradas aos conceitos pré-estabelecidos e “verdadeiros” da política, música e cultura, segundo o guitarrista Marcelo Sacolão, pioneiro do punk goiano e integrante da primeira formação da Exame, originária do final da década de 1980.

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